Os funchalenses foram novamente castigados pelo Governo e pela Câmara e pagaram mais de 4% de aumento da água e resíduos sólidos”.
O Juntos Pelo Povo está a dar trabalho a Pedro Calado. Em dois dias, outros tantos esclarecimentos a declarações de Élvio Sousa, ontem para anunciar tribunal com o lider parlamentar do JPP devido a posições sobre o LIDL, hoje por posição relacionada com o aumento do preço da água e por deixar dúvidas sobre o Funchal como concelho de baixa fiscalidade.
Segundo Élvio Sousa, “ao contrário de outras autarquias da Madeira o aumento do preço da água foi um encargo suportado na íntegra pelos cidadãos do Funchal em 2023. Ao invés daquilo que Pedro Calado tem vindo a dizer, que está preocupado em baixar o custo de vida dos cidadãos e dos empresários, em 2023 e em ano de forte inflação, os funchalenses foram novamente castigados pelo Governo e pela Câmara e pagaram mais de 4% de aumento da água e resíduos sólidos”.
“Esta é uma situação que vem agonizar ainda mais o custo de vida dos funchalenses. Pedro Calado nas sucessivas mensagens natalícias tem vindo a prometer baixar a carga fiscal das famílias e das empresas com a criação de condições de investimento, mas na prática carrega sobre a população os aumentos que chegaram a mais de meio milhão de euros em 2023”, denunciou o líder do JPP.
Pedro Calado já respondeu: "Só para reavivar a memória do líder da JPP, este executivo antecipou, já para este ano, a devolução integral dos 5% do IRS a que o município tem direito. São 7,7 milhões de euros que entram diretamente no orçamento das famílias do Funchal, o que representará 23,5 milhões no final do mandato.
Como se comprova, o Funchal tem a mais baixa política fiscal de sempre. É que além desta importante medida, com efeitos sociais relevantes, este executivo municipal tem prescindido das verbas da derrama, permitindo que o tecido empresarial do Funchal possa aplicar cerca de 6M€/ano em novos investimentos e na manutenção/criação de postos de trabalho. Aliás, conforme compromisso assumido, o Funchal tem a taxa de IMI no mínimo legal exigível, atribuímos a isenção de IMI e IMT para os jovens que queiram adquirir a sua habitação e fixar residência no município, assim como devolvemos o IMI Familiar, aproveitando o maior benefício fiscal que a lei permite".
Élvio Sousa considerou ainda que “o PSD na Câmara é uma cópia de segunda geração do passado, pois como se tem visto com o LIDL lançam barreiras à implementação de concorrência, promovem a continuação de monopólios e põem os funchalenses a pagar os elevados preços da empresa ARM- Águas e Resíduos Sólidos, que já recebeu com este governo mais uns nomeados do PSD e CDS”.
Na resposta de Calado
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