"Além do mais, continua Albuquerque, a proteger os seus amigos, os donos dos monopólios, pois concede uma política protecionista a alguns senhorios".
“É curioso hoje observar a estratégia de chantagem emocional de Albuquerque numa entrevista de hoje ao Jornal Económico, ao ameaçar que se demite do Governo se não tiver maioria absoluta. Há qualquer coisa de mal narrada nesta história pois à primeira contrariedade parece querer atirar a toalha ao chão. Mas, na verdade parece que ameaça se demitir do governo por perder a maioria, e não por ter falhado os compromissos do Governo. Para o Porto Santo Albuquerque não cumpriu a promessa, inscrita no Programa de Governo, de manter a ligação durante todo o ano e sem interrupções do barco em janeiro. Portanto, a ligação de barco para o Porto Santo em janeiro, não foi cumprida, e deve ser castigado em setembro por faltar à palavra dada”.
Foi esta a tónica do cabeça-de-lista do JPP às eleições regionais de 24 de setembro, numa ação politica levada a efeito esta sexta-feira.
“Além do mais, continua Albuquerque, a proteger os seus amigos, os donos dos monopólios, pois concede uma política protecionista a alguns senhorios que pretendem manter o custo de vida mais alto aos madeirenses, onde os custos nos portos (que jurou baixar) continuam a sorver os rendimentos dos empresários regionais. No recente contrato com a Porto Santo Line, prorrogado antes do fim do contrato, Albuquerque não acautela a ausência do barco em janeiro, e fica apenas disponível 6 viagens extraordinárias anuais entre o Porto Santo e a ilha da Madeira, e vice-versa, para situações de inoperacionalidade do aeroporto”, acrescentou.
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