Miguel Albuquerque foi à conferência da Caixa apontar o dedo à Alemanha e ao Banco Central Europeu.
Miguel Albuquerque foi à conferência da Caixa Geral de Depósitos apontar dois erros à Europa, um cometido pela Alemanha, o outro pelo Banco Central Europeu. O primeiro é mais antigo e consistiu na teimosia alemã de se colocar e à generalidade dos países europeus à mercê de um estado totalitário, a Rússia, na área energética.
"O adiamento do mercado único energético na Europa foi e continua a ser um erro estratégico", defendeu.
O segundo erro prende-se com o atraso de um ano do Banco Central Europeu na aplicação de medidas de controlo da inflação.
Entrevistado por Rosália Amorim, diretora do Diário de Notícias, Miguel Albuquerque abordou as perspetivas de crescimento ou sobrevivência para Portugal em 2023, tendo ainda respondido a várias questões sobre a atualidade regional e acerca dos desafios que se colocam à Madeira, refere uma nota publicada pelo Governo.
O mesmo texto publicado nas plataformas do Governo sublinha que "entre várias questões de âmbito nacional e internacional, Miguel Albuquerque colocou a tónica em situações de iniquidade e de injustiça dos cidadãos da Madeira e dos Açores relativamente às do Continente.
"As ajudas do Estado à Região não chegam aos 16 por cento, o que é manifestamente insuficiente para fazer face aos compromissos regionais. Todos os anos, as transferências para as regiões autónomas são cada vez menores", critica. E voltou a defender a revisão urgente da Lei das Finanças Regionais.
Porque, neste momento, quem salva a Região é a União Europeia e os seus apoios, face ao incumprimento das obrigações de coesão social e dos princípios constitucionais por parte do Estado para com as suas regiões autónomas.
Miguel Albuquerque disse ainda que os deputados eleitos pela Madeira vão votar o OE consoante a posição nacional do partido.
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