
Henrique Correia
A escolha a 30 de janeiro será entre a Madeira autonómica ou a Madeira colónia
Miguel Albuquerque: “Connosco não há simulacros, hesitações ou fretes ao centralismo de Lisboa”.


“A 30 de janeiro, a escolha é entre os que defendem a Autonomia e os que pactuam com o centralismo e acham que a Madeira deve ser tratada como uma colónia”. Foi esta a tónica dada por Miguel Albuquerque, líder do PSD-M, na apresentação da lista conjunta, com o CDS, de candidatos à Assembleia da República.
“Aquilo que está em causa é muito simples: ou votamos na defesa dos nossos interesses e direitos e isso significa votar nesta coligação ou votamos naqueles que, oportunisticamente, vão continuar a pactuar com os que acham que a Madeira deve ser tratada como uma colonia, numa postura que é inaceitável e que se espera ultrapassar através do voto inteligente na única Lista que coloca, mais uma vez, a Madeira em primeiro lugar” afirmou, hoje, o Presidente do PSD/Madeira.
“Connosco não há simulacros, hesitações ou fretes ao centralismo de Lisboa”, garante Albuquerque, reiterando que a coligação “Madeira Primeiro” é a única que coloca os Madeirenses em primeiro lugar e vincando que esta é a única candidatura que apresenta uma Lista de pessoas competentes e comprometidas com a defesa da Autonomia da Madeira e com a defesa dos direitos dos Madeirenses e Porto-Santenses.
O secretário-geral do CDS, na ausência do líder Rui Barreto, questionou: “o Governo que mais prejudicou a Madeira merece o voto dos Madeirenses?”
“Foi este Governo do PS que mais dificultou a construção do novo Hospital da Madeira, inventando estratagemas para não assumir aquela que seria uma responsabilidade do Estado, que impediu que o Centro Internacional de Negócios da Madeira pudesse registar novas empresas a partir do dia 1 de janeiro, que recusou os avales à Região obrigando os Madeirenses a pagar juros mais altos pelos empréstimos que o Governo Regional teve de contrair para auxiliar as empresas e as famílias durante a pandemia e que recusou, sistematicamente, estender o transporte marítimo e os apoios à mobilidade, para além de recentemente ter deixado cair o novo modelo de subsídio de mobilidade que iria permitir que os Madeirenses pagassem apenas 86 euros nas suas viagens aéreas entre a Madeira e o continente português”, elencou, entre outros exemplos, Teófilo Cunha, questionando se será este o Governo da República socialista, coadjuvado pelos socialistas de cá, que merece o voto dos Madeirenses a 30 de janeiro.