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Foto do escritorHenrique Correia

A formação superior não está a ser reconhecida pelo mercado de trabalho



“Os únicos avanços salariais, que existiram entre 2009 e 2019, foram nas qualificações mais baixas".




A formação superior não está a ser reconhecida pelo mercado de trabalho. Esta realidade mereceu um lamento por parte do antigo secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar João Casanova de Almeida, que agora é chefe de gabinete do presidente da Assembleia. A intervenção foi no encerramento do X Congresso Luso-Brasileiro de Direito, que decorreu no Parlamento madeirense, subordinado ao tema “Insularidade, Família e Migração”.

João Casanova de Almeida vincou que os Estados que apostam, através do Orçamento, na Educação são aqueles que mais pessoas conseguem retirar da pobreza. “Porque tiramos do lado dos apoios sociais e colocamos do lado dos contribuintes ativos. É assim que os Estados conseguem minimizar os impactos da falta de oportunidades das gerações anteriores, por não terem apostado fortemente na massificação da Educação”, afirmou.

O antigo Secretário de Estado do XIX Governo Constitucional socorreu-se dos dados da Fundação José Neves, que revelam que as pessoas com qualificações superiores perderam 11% do salário, entre 2009 e 2019. “Como é que se transmite que a importância está na Educação?”, interrogou. “Os únicos avanços salariais, que existiram entre 2009 e 2019, foram nas qualificações mais baixas.

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