Sócio e figura pública Luís Miguel Rosa observa e pede: "É deveras importante uma mensagem do Presidente, sobre o momento atual do clube. Que indicie se a equipa tem condições para lutar pela subida ou se essa possibilidade não passa apenas de uma mera possibilidade".
O Marítimo empata no campo e "empata" as pretensões de candidato à subida de regresso à I Liga. Duas novas direções em pouco tempo, novo treinador, nas o futebol continua fraco e os resultados não aparecem. E naturalmente, no meio do silêncio deste período de "estado de graça", de que todas as mudanças beneficiam, surge a primeira observação, diga-se que muito pertinente, de um sócio que é figura pública e tem exercido o seu posicionamento sobre as diferentes fases do clube, da SAD e da equipa principal de futebol. Luís Miguel Rosa lidera as Atividades Económicas na Madeira e hoje publicou um escrito, no Facebook, onde assume um sentimento coletivo: "Todos estamos desiludidos com o Marítimo. Dentro e fora de campo. Apesar de todo o apoio vindo das bancadas, a equipa continua a falhar. Desceu de divisão e tarda em assumir-se como candidata a subir. Particularmente as últimas exibições são absolutamente miseráveis, o que nada abona em favor deste objetivo".
Luís Miguel Rosa lembra que "o Marítimo em 2 anos foi duas vezes às urnas. Em cada ato eleitoral levou cerca de 2 mil pessoas ao voto, o que é bem representativo da vontade dos adeptos. Foram eleitas, de forma legítima, duas direções. A primeira falhou em todos os níveis, com a agravante da descida de divisão, pecado capital maior. Resultado, demitiu-se e convocou novo ato eleitoral.
A nova direção vai fazer 2 meses de serviço, sendo que nada de grande visibilidade trouxe ainda. Tem agora o seu momento fundamental, para aquilo que eventualmente ainda seja objetivo do clube, que é dotar o plantel daquilo que eventualmente necessita para aquele fim. A questão é perceber se este Marítimo tem as condições, técnicas, financeiras e logísticas, de subir. E isso, só o atual presidente poderá e deverá informar os sócios".
E acrescenta: "Se o silêncio muitas vezes é o melhor remédio, noutras é altamente prejudicial. E neste momento, assim o é. É certo que ainda há pastas a assumir, SADs a tomar conta, há prazos a cumprir, porém, há também o tempo a passar. E a vida só ficará mais fácil quando a bola começar a entrar. Por isso, é deveras importante uma mensagem do Presidente, sobre o momento atual do clube. Que indicie se a equipa tem condições para lutar pela subida ou se essa possibilidade não passa apenas de uma mera possibilidade, seja pela razão de um plantel desiquilibrado e de menor qualidade face a outros favoritos, seja pela impossibilidade financeira de o reforçar, seja por outra razão qualquer.
Isto é importante até por uma questão de assacar responsabilidades..."
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