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Foto do escritorHenrique Correia

A "Renovação” não é o PSD Madeira, deixem a Madeira voltar a ser orgulhosa...


Jardim critica postura do PSD na votação (abstenção) sobre um voto de pesar pela morte do lince considerando "uma vergonha" esta iniciativa parlamentar.



O movimento pós jardinista, digamos que uma nova "era" albuquerquista, foi desde logo chamado pelo próprio Jardim como "renovação", um pouco também em consequência da palavra que serviu de base à candidatura de Miguel Albuquerque, inicialmente pensada para assumir uma fase que, inevitavelmente, deixaria para trás todos os que, direta ou indiretamente, comprovado ou não, seriam jardinistas de algum modo e que, por isso, deixariam o foco político para que outros se assumissem como "renovadinhos". O problema, depois, foi que todos tinham a mesma "escola" política e a renovação deu-se muito pela continuidade. Apesar de, na mesma, ter havido "purga" dentro do partido. Uma espécie de jardinistas de "fato novo".

Daí que o próprio Jardim venha insistindo, agora mais desabrido, numa espécie de "cruzada" contra essa renovação que luga a Miguel Albuquerque, mas sobretudo a uma segunda ou terceira linha social democrata que pulula no partido desde sempre e acabam por ser os chamados "sobreviventes políticos" do partido.

Esta semana, o antigo presidente do Governo Regional veio a público, na rede "X", reforçar as críticas que vem fazendo ao partido nos últimos tempos, de forma mais acentuada. Agora, meteu o lince pelo meio e a abstenção do PSD no voto de pesar no Parlamento, por proposta do PAN, e aprovado com os votos do PS e o único voto contra da Iniciativa Liberal.

Alberto João Jardim escreveu que "a “Renovação” não é o PSD Madeira/Partido da Autonomia. Vivemos os presságios de 2012 acerca do desígnio de ser tentada a destruição da Autonomia Política e do PSD/Madeira?…Vão-se ! Deixem a Madeira voltar a ser feliz e orgulhosa de Si".

Jardim deu "parabéns à Iniciativa Liberal pela Dignidade da Sua defesa do Primado da Pessoa Humana e da Ética democrática", considerando que à luz destes princípios a “abstenção” à Pilatos é INADMISSÍVEL !

Até a mediocridade tem obrigação de sabê-lo!".

O antigo presidente do Governo diz que a política (?!…) madeirense (?!…) bateu no fundo! O “voto de pesar”por um animal é uma VERGONHA para o Parlamento da Madeira.É um DESPRESTÍGIO da Autonomia Política que levou mais de 500 anos a conquistar,hoje ainda a custo. Envergonha o Povo Madeirense".

Mas Jardim, depois de dar uma, ou mais, no "cravo", também deu uma na "ferradura", abordando o turismo de hoje, na Madeira, mas "separando" Albuquerque de Eduardo Jesus, o secretário a quem cabe a estratégia turística: "Concordo com o Presidente do Governo Regional: “Não há Turismo a mais”.

O que há, são estratégias erradas e mais cómodas que trazem o turismo que passámos a ter, camufladas por números que não trazem o Desenvolvimento INTEGRAL ao Povo Madeirense".

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