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Foto do escritorHenrique Correia

Abandono escolar e "concorrência desenfreada" preocupam Rodrigues


Presidente aborda desafios da Educação e diz que o abandono escolar e o insucesso educativo, apesar dos progressos, continuam a existir.





Prémios, sim, mas não como incentivo à escola modelo de competição e concorrência. Foi mais ou menos assim que o presidente da Assembleia abordou o tema na sessão de encerramento do 2.º Encontro de Educação subordinado ao tema “Uma Sociedade Ativa Começa na Escola”, promovido pelo Sindicato Democrático dos Professores e pela Câmara Municipal da Ribeira Brava, na Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares, da Ribeira Brava.

José Manuel Rodrigues aplaude a "promoção do mérito dos estudantes" mas alerta para "os perigos de uma concorrência desenfreada. Sou daqueles que entende que a escola deve premiar e reconhecer o trabalho e o mérito dos alunos, mas tenho sérias objeções a que se replique no estabelecimento de ensino o modelo de sociedade onde vivemos, baseado apenas na competição, na concorrência, na disputa pelos melhores lugares”.

“Uma boa Formação, uma correta Instrução e uma sólida Cultura são elementos decisivos para que uma pessoa garanta um trabalho com dignidade ao longo da sua vida”, reforçou José Manuel Rodrigues, realçando “os passos significativos na Educação”, na Madeira e no país. Como aspetos mais negativos apontou alguns condicionamentos como “os preços das creches e do pré-escolar e, no final do percurso académico, as propinas e os custos com a frequência do ensino superior”. “Seja como for, a Educação é hoje um direito inalienável e que está ao alcance de todos. Mas mais do que um Direito, a educação e formação devem ser um almejo de todos”, refere um texto da autoria dos serviços de comunicação do Parlamento.

O Presidente do Parlamento madeirense mostrou-se, também, preocupado com o abandono escolar e o insucesso educativo, que apesar dos progressos, continuam a existir, e pediu “respostas eficazes, pois está em causa a formação integral dos cidadãos e as suas competências para o mercado de trabalho e para a sua inserção social”.

José Manuel Rodrigues lembrou, ainda, que "étodo um mundo novo a que a escola e os seus agentes, em particular os professores, são chamados a participar e para o qual necessitam de dispor dos meios e recursos para responder aos que lhes é pedido”, justificando, assim, o repto lançado".


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