Miguel Gouveia lamentou "todo o aproveitamento político que, desde o fatídico início, se tentou extrair deste caso".
Idalina Perestrelo e Francisco Andrade foram absolvidos no caso da queda da árvore no Monte que a 15 de agosto de 2017 matou 13 pessoas e feriu 49. Idalina era, à época, vice presunção da Câmara do Funchal liderada por Paulo Cafôfo. Francisco era chefe da divisão de jardins e espaços verdes.
Miguel Silva Gouveia, que sucedeu a Cafôfo na Autarquia do Funchal, escreveu hoje, na sua página do Facebook, que "gostaria de endereçar um enorme abraço à Idalina e ao Francisco por terem visto a Justiça permitir-lhe virar a página, absolvendo-os desta acusação que os perseguiu durante quase 7 anos das suas vidas.
Lamento ainda, todo o aproveitamento político que, desde o fatídico início, se tentou extrair deste caso, negligenciando toda a dimensão humana da trágica situação. A este respeito, alguns recentes acontecimentos mostram que poucos aprenderam com este exemplo.
Recordo a altura, em 2020, da decisão de levar a Idalina e o Francisco a julgamento, quando disse que "nunca uma injustiça se apagará com outra". Hoje, fez-se justiça".
Recorde-se que relativamente a esta tragédia, no local morreram dez pessoas; no hospital perderam a vida mais três pessoas, incluindo uma criança e uma mulher, que não resistiram aos ferimentos.
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