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  • Foto do escritorHenrique Correia

Administrador Residente do JM Agostinho Silva deve estar de saída



O jornalista foi diretor do matutino e em Março de 2023 iniciou funções na Administração.



Pouco mais de um ano depois de ter iniciado um percurso na administração de comunicação social, como administrador residente no JM, o jornalista Agostinho Silva deverá estar de saída da empresa nos próximos meses, encontrando-se há algum tempo ausente da gestão diária.

Segundo fontes próximas do principal grupo proprietário da empresa EJM, o grupo AFA, a passagem do jornalista, então diretor do matutino, para funções na administração, não terá correspondido às expetativas suscitadas com essa alteração, em termos de projetos e retorno financeiro, sendo que depois de alguns desenvolvimentos houve um entendimento no sentido de encontrar uma solução que passasse pela saída de comum acordo, o que deverá ocorrer em breve.

Embora se desconheça o futuro do jornalista, as mesmas fontes admitem que pode passar pelo privado, no grupo Savoy, por via do mesmo acordo, ou por eventual assessoria pública.

Recorde-se que a empresa EJM tinha adotado um novo organograma que entrou em vigor no final de março de 2023. "A nova orgânica implica alterações ao nível da administração da EJM, Lda. e do jornal JM Madeira, o que acontece na sequência da saída do atual administrador, António Abreu", referia então o JM, dando conta que "Agostinho Silva, atual diretor do JM-Madeira passa a Administrador Residente, passando também a integrar o Conselho de Gerência da EJM".

Neste momento, a empresa proprietária do JM atravessa um momento difícil face à inexistência de transferências financeiras previstas por parte de órgãos oficiais, aguardando a solução do Orçamento, pelo que está a afetar a gestão do matutino, cuja sobrevivência financeira depende, numa parte considerável, dos apoios públicos, diretos ou indiretos.

O JM é um título sucedâneo do Jornal da Madeira, este entregue à Diocese e hoje de publicação online, mas a nova gestão privada de Avelino Farinha e Luís Sousa decidiu que os anos do novo título contavam, não a partir da existência do mesmo (2015, então com Marsilio Aguiar como diretor), mas sim a partir da entrada dos novos proprietários, um caso ímpar na comunicação social, onde o valor histórico do título deve ser superior às pessoas.

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