Ou há uma solução estável, do PSD ou de uma "Geringonça" ou o caminho será mesmo eleições antecipadas para o início de 2025.

Com a queda do Governo Regional, que assim passou a Executivo de gestão, Miguel Albuquerque já veio defender eleições antecipadas. Não quer nem eleições no PSD-M, nem arranjos para soluções de Governo sem votos.
Já depois de aprovada a moção de censura, Albuquerque disse, na sua página do Facebook, que "seguimos, com todos e com naturalidade, sem medo, para as eleições que darão voz aos Madeirenses e Porto-santenses. Não podemos parar o crescimento da Madeira e precisamos de ter um orçamento que continue a impulsionar o desenvolvimento da Região".
Mas esta posição de Albuquerque, de eleições quanto antes, esbarra no que está determinado na Constituição e no Estatuto, sendo que o protagonista, agora, é o Representante da República, que deverá ouvir os partidos antes do Natal, ainda esta semana mesmo. Nessas audições, Ireneu Barreto pode chegar a duas conclusões: ou há uma proposta de Governo estável que garanta o apoio de 24 deputados, o correspondente à maioria absoluta, e esse objetivo pode ser alcançado pelo Governo ou por uma espécie de "Geringonça", ou então comunica ao Presidente da República a inexistência de entendimentos e a solução passará pela dissolução da Assembleia Regional e a convocação de eleições antecipadas, que deverão realizar-se no primeiro trimestre de 2025.
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