Antigos vices foram ouvir Albuquerque num momento que pretende funcionar, para o exterior, como uma mensagem de mobilização. É a pré campanha já em andamento.
Começou a nova ronda e com ela uma convocatória de "pesos pesados" e "pesos médios" para novo combate a 26 de maio. Há um PSD antes de Manuel António e um PSD depois de Manuel António e por isso viu-se hoje, no segundo dia de ronda de Miguel Albuquerque pelas bases, que houve mobilização geral na Ribeira Brava e em São Martinho. Todos Albuquerque. Todos, na génese política, jardinistas desde que existiu o jardinismo, com cargos de Jardim e atuando à maneira de Jardim. A memória ajuda qualquer coisa.
Albuquerque agradeceu apoios, deu abraços, viu Miguel Sousa e Cunha e Silva na assistência, dois vices de Jardim. E para Miguel Sousa, um cumprimento especial pelo apoio surpresa depois de ter sugerido, num primeiro momento, a mudanças nas cúpulas do partido. Mas como escreveu Miguel Sousa, na sua liberdade de escolha legítima mesmo com "nuances" de opinião "questionei o PSD sobre a liderança quando Albuquerque pediu demissão do governo e disse que saía do partido. Manuel António continuava desaparecido. Albuquerque renova candidatura e eu tenho o direito de apoiá-lo. Não pedi a sua saída. Volto a apoiá-lo. Não gostam ? Paciência !"
Segundo Albuquerque "estes encontros serviram, simultaneamente, para agradecer, aos Militantes, todo o apoio e a colaboração manifestada nestes últimos meses, e para reforçar a importância do Partido manter-se mobilizado e focado nas vitórias que se esperam alcançar, a primeira das quais já a 26 de maio".
Para esse foco, a mobilização de hoje proporcionou um "desfile" de conhecidos, entre eles o antigo presidente da Junta de São Martinho, o antigo deputado à Assembleia da República, Correia de Jesus, uma demonstração de solidariedade que só lá mais para a frente se saberá se haverá correspondência na população da Madeira.
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