Albuquerque de "brinquinho" na terra que não quer coligação
- Henrique Correia

- 6 de jul.
- 1 min de leitura
Presidente do Governo levou outro "recado" às festas locais que contratam artistas de fora: "As festas locais devem apostar mais nos artistas regionais, que têm grande qualidade e merecem ser valorizados".


No Governo tem cumplicidade com o CDS, em Santana faz campanha contra o CDS. Talvez Miguel Albuquerque quisesse e José Manuel Rodrigues até aceitava se não fosse Dinarte Fernandes, o presidente da Câmara centrista, bater o pé e dizer que vai sozinho. E mais: que é o único, no CDS, a vencer sozinho uma luta de peso. Em síntese, não precisa do PSD. Lado a lado só mesmo este domingo, nas 24 horas a bailar, mas tudo institucional, Dinarte não quer confusões, nunca quis, e só tem ganho com isso, ao ponto de ser, no universo do CDS, aquela figura que defendeu a identidade do partido num projeto próprio e ganhador. Sabe o que vale em votos, o CDS não.
Este domingo, o presidente do Governo dançou, fez quilómetros e andou de branquinho na mão, posou para as fotografias à janela, passou por todos, falou com todos e tentou, daquelas indiretas diretas, fazer passar os candidatos do PSD sem parecer que faz"guerra" ao CDS.
Nas promessas, escreve Albuquerque no seu Facebook, ficou a garantia que "o 24 Horas a Bailar vai continuar, preservando a sua essência, mas com melhorias logísticas. Este festival é fundamental para valorizar a tradição do folclore madeirense e promover a nossa cultura e identidade".
E mais: "Aproveitei para agradecer a todos os responsáveis e participantes pelo sucesso do evento e defendi que as festas locais devem apostar mais nos artistas regionais, que têm grande qualidade e merecem ser valorizados".





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