A 23 de março já ficamos a saber se a imagem saiu focada e Albuquerque ficou bem na "fotografia".

Não comparando minimamente com o então primeiro-ministro britânico Winston Churcill, a não ser o facto de Miguel Albuquerque ser hoje sexagenário como Churcill era na altura em que declarou guerra a Hitler e disse ao povo que apenas prometia "sangue, suor e lágrimas", o líder do Governo Regional e do PSD-Madeira fez uma publicação com mensagem, no ginásio, orientado pelo seu treinador pessoal, que bem podemos adaptar como uma sendo de "foco, suor e equilíbrio", como faz e escreve o próprio Albuquerque no escrito da sua página do Facebook, referindo que o foco e o equilíbrio funcionam no treino e no dia a dia da vida.
Não se sabe se o povo madeirense vai corresponder a esta mensagem com a mesma determinação do povo britânico ao discurso do histórico Churchill, mas certamente Miguel Albuquerque acredita no foco de vir a vencer as eleições regionais, com uma maioria confortável, "desfocando" as eleições internas que poderiam complicar o seu "equilíbrio", que como diz serve para o treino mas também para a vida, neste caso pessoal, governativa e partidária.
O foco de Albuquerque, que junta ao "equilíbrio" que o suor (treino) assegura, também não passa pela sua condição de arguido em processo de suspeitas de favorecimento, uma situação que o seu "equilíbrio" parece transmitir como sendo de menor importância relativamente ao escrutínio do povo, uma vez que é entendimento de Albuquerque que as denúncias anónimas e o processo em si já tiveram a "sentença" do povo, que a 23 de março, acredita o presidente com o foco que põe em si, dará uma votação que lhe vai permitir governar com estabilidade.
Treinar, tratar do físico como do mental, faz bem à saúde. E Albuquerque acrescenta esse benefício ao efeito para a vida político partidária, ao publicar um dos momentos da vida pessoal, que torna público, com uma mensagem mais profunda do que parece, sobretudo no foco, mas também no equilíbrio, uma mensagem que vai para o povo, mas também para a oposição interna, que "esbarra" numa interpretação dos estatutos, na demora cirúrgica das estruturas e tudo isto acontece para não perturbar o foco do líder: sozinho e sempre em frente. Com equilíbrio de preferência.
A 23 de março já ficamos a saber se a imagem saiu focada e Albuquerque ficou bem na "fotografia".
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