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Albuquerque e Cafôfo fazem "braço popular" na Venezuela

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia

Ninguém contava com a mesma estratégia utilizada por Paulo Cafôfo, que também "sabe muito" nesta matéria relacionada com a comunicação social. Sabe como se faz e como os outros fazem.





Não é "braço de ferro", é mesmo "braço popular" aquele que dominou uma espécie de "antecâmara" das Regionais a um ano de distância. Miguel Albuquerque preparou esta viagem meticulosamente, a bem dizer não foi própriamente o presidente a preparar, para chegar a esta altura e ter, ombro a ombro, o adversário que quase lhe tirava a governação em 2019, Paulo Cafôfo, agora investido de funções de ligação às comunidades portuguesas, uma secretaria de Estado do Governo da República, com o peso da diplomacia e protagonismo que foi dividindo com o presidente do Governo, que pode ter beneficiado, em termos de popularidade, pelo caráter conservador da nossa emigração e pelo peso que Albuquerque teve aquando da vinda para a Região de muitos emigrantes de regresso, além de lusodescendentes.

A deslocação do presidente do Governo à Venezuela não foi, por isso, um passeio. É verdade que a máquina de comunicação funcionou como se esperava pelos antecedentes e se calhar vale bem o investimento feito, mas ninguém contava com a mesma estratégia utilizada por Paulo Cafôfo, que também "sabe muito" nesta matéria relacionada com a comunicação social e há muito tempo já assimilou os métodos do Governo nesse domínio. Resultado: foram páginas e páginas dos dois nesta deslocação à Venezuela. É verdade que Albuquerque deu uma "goleada" com uma média de 6 páginas para uma de Cafôfo, mas mesmo assim o trabalho do secretário de Estado foi muito produtivo. E vai ganhando posicionamento cada vez mais forte em termos institucionais, não se sabe se com algum objetivo especifico além do próprio exercício do cargo, ou se apenas está a fazer o tal caminho caminhando para caminhar em direção de algum objetivo, nacional ou regional.

Até nas distinções, os adversários de 2019 quase que andaram "ela por ela". Um (Albuquerque) recebeu a Ordem de João Gonçalves Zarco, a mais alta distinção do Centro Social Madeirense, em Valência. Outro (Cafôfo) recebeu a chave da cidade de Carrizal.

Este protagonismo de Paulo Cafôfo vai continuar e Miguel Albuquerque já deve ter visto isso muito bem, primeiro junto das Comunidades, onde agora também há um madeirense a dar apoio com mão do Estado e onde, por isso, será preciso a Madeira ter outras preocupações que não teria se o secretário de Estado não fosse Paulo Cafôfo.



 
 

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