Henrique Correia
Albuquerque elege a mobilidade e a não massificação do P. Santo
Para o presidente do Governo estas questões assumem especial relevância.

O presidente do Governo Regional foi ao Dia do Porto Santo fazer uma comparação sobre o que era e o que hoje é a ilha. "Quem conheceu esta ilha, como eu conheci, nos anos 60, fica abismado com o que se conseguiu no espaço de duas gerações. E o nosso objetivo é continuar a trabalhar, dando passos importantes e cada vez mais consistentes, no sentido de garantir às novas gerações qualidade de vida e acesso a tudo aquilo a que têm direito".
Miguel Albuquerque apontou a unidade de saúde, cuja construção está orçada em 9 milhões de euros, já está no terreno e comportará uma unidade de cuidados continuados, assim como o reabilitado edifício da Baiana e o museu de Colombo, que com a ampliação ganha novo significado, relevância e atratividade.
Miguel Albuquerque abordou a dupla insularidade, a singularidade e o ecossistema frágil da ilha, aspetos que não podem ser desconsiderados no desenvolvimento da mesma, pelo que questões como a mobilidade física e a não massificação do destino assumem especial relevância.
"O subsídio de mobilidade é algo que asseguramos para o Porto Santo, representando um investimento de 2,5 milhões de euros. E vamos continuar a assegurar", apontou o governante na sua intervenção.
"Já agora, espero que o imbróglio do concurso das ligações aéreas interilhas seja resolvido, no sentido de garantir os interesses do Porto Santo: uma companhia fiável, que garanta capacidade de carga e de transporte de passageiros. Por que, se é para ter aviões minúsculos, que não levam um saco de golfe, uma mala e onde não cabem passageiros, é melhor irem prorrogando, porque a companhia que está agora está a servir o Porto Santo", continuou, frisando a defesa dos interesses dos porto-santenses e dos madeirenses.