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Albuquerque faz nova reflexão: ou há estabilidade ou há anarquia

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia



Presidente do Governo de gestão faz um apelo: "Não é uma questão de partidos nem do Miguel Albuquerque, nem do PSD. A questão é termos um governo maioritário para governar quatro anos".



Miguel Albuquerque faz nova reflexão. Está preocupado com o sentido dos eleitores a 23 de março, sobretudo está de "pé atrás" com a possibilidade de se repetir na Madeira aquilo que já aconteceu no Governo nacional, um acordo PS/PCP/BE, que acabou por governar mesmo com o PSD vencedor, mas incapaz de formar a maioria absoluta e a tal estabilidade que o presidente do Governo fala.

Na sua página do Facebook, Miguel Albuquerque insiste nos ganhos de votar num governo estável, o que para o presidente do Governo significa, logicamente, votar PSD e dar maioria confortável para governar. Expõe os "feitos" de 48 anos de social democracia para apelar a um eleitorado que, ao longo de quase cinco décadas tem dado vitórias ao PSD, ainda que registando algumas quebras relativamente aos números dessas vitórias. E Albuquerque sabe disso, vai pelo lugar comum de que "quem decide os governo é o povo, não é meia dúzia de ambiciosos e tresloucados, que querem o poder a qualquer preço, que fazem os possíveis e os impossíveis para formarem governo até sem maioria parlamentar"

Na verdade, como diz Albuquerque, é o povo que decide sobre os Governos. Só que é preciso insistir para o caso de haver alguma dúvida. É o que o líder está a fazer.

Albuquerque fala numa Madeira a crescer há 42 meses, lembra os resultados "extraordinários" no desenvolvimento. No resto, como tem sido habitual, foco no desemprego "residual" e rendimento per capital apenas superado por Lisboa. Portanto, diz Albuquerque, "estamos numa situação em que precisamos de estabilidade política e paz social".

O presidente do Governo recorda a queda do Governo sem razão. Todos nós, titulares de cargos políticos, não estamos acusados de qualquer crime. Esta história de fazerem denúncias anónimas a torto e a direito para mancharem a reputação das pessoas com acusações na praça pública sem fundamento, é uma forma miserável de fazer política. Instrumentalizar a Justiça para fazer política não beneficia a democracia".

Para Miguel Albuquerque, a oposição "só quer criar confusão e instabilidade".

Daí que o chefe do Executivo de gestão deixe esta reflexão para o eleitorado: ou temos um governo com estabilidade ou então a Madeira vai entrar numa anarquia e em incerteza. Ninguém quer viver numa incerteza e passar a vida a deitar governos abaixo. Faço um apelo: não é uma questão de partidos nem do Miguel Albuquerque, nem do PSD. A questão é termos um governo maioritário para governar quatro anos".


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