Henrique Correia
Albuquerque foi expressar "admiração e respeito" por Raimundo Quintal
"Além de um homem inteligente e de uma capacidade de trabalho e dedicação ímpares, um geógrafo e botânico excecional".


O presidente do Governo Regional foi à apresentação do livro de Raimundo Quintal e teceu rasgados elogios a ao autor e seu antigo vereador do Ambiente na Câmara do Funchal, geógrafo e investigador de reconhecido mérito na Região, que ao tempo não foi bem acolhido por Jardim mas que colocou o Ambiente da cidade "em sentido".
Hoje, Raimundo Quintal apresentou o livro "Flores de Cá e de Lá". E Albuquerque escreveu, no Facebook, que "Raimundo Quintal é, para além de um homem inteligente e de uma capacidade de trabalho e dedicação ímpares, um geógrafo e botânico excecional e a quem os madeirenses muito devem, como são exemplos a criação do Parque Ecológico ou a adoção do procedimento de separação de resíduos".
O presidente diz que "tive ocasião de, hoje, na apresentação da sua nova obra "Flores de Cá e de Lá", que teve lugar no Museu da Casa da Luz, expressar a minha admiração e respeito pelo homem e pelo seu legado no estudo e divulgação da nossa flora.
Esta obra, que reúne 78 monografias suas publicadas na revista "Jardins", versa sobre as nossas plantas endémicas e as introduzidas na Região".
No resumo do livro, Raimundo Quintal escreveu: «Não foram estrelícias que João Gonçalves Zarco encontrou na Madeira, nem Gonçalo Velho Cabral viu hortênsias quando desembarcou em São Miguel. Estrelícias e hortênsias toda a gente conhece devido à forte divulgação. O que a maioria das pessoas ainda não conhece são as flores das ilhas, aquelas flores que já existiam quando chegaram os primeiros povoadores. As flores de cá. Desconhecidas ou muito pouco conhecidas são, também, muitas das plantas que povoam os jardins da Madeira e de São Miguel, resultado de importações realizadas especialmente desde os finais do século XVIII. As flores de lá».