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  • Foto do escritorHenrique Correia

Albuquerque fragiliza secretariado: ninguém se lembrou, Calado vai falar...


Líder do partido dá ao JM uma explicação que não se enquadra na organização "profissional" que o PSD-M faz da Festa da Herdade.



O mesmo jornal, JM, que trouxe a notícia que Pedro Calado não estava no alinhamento dos discursos da Herdade do Chão da Lagoa, na Festa do PSD-M, na qualidade de presidente da Câmara do Funchal, numa decisão que colocava o secretário-geral do partido José Prada como sendo quem pretendeu silenciar o autarca social democrata, veio também "receber" o que decidiu o líder do partido sobre o assunto: Calado vai mesmo falar, garante Miguel Albuquerque. E dá uma explicação, que é a sua, mas que à luz do que nos é garantido, por diversas fontes, torna-se dificil de "encaixar" numa máquina como a que prepara a Festa do PSD e com um secretário-geral sendo Prada.

Albuquerque vem simplificar, mas também vem confirmar a "ocorrência". Diz que Calado não estava nesse alinhamento porque nos últimos anos a Câmara foi do PS e "ninguém se lembrou desta vez, só isso. O presidente da Câmara do Funchal tem sempre direito a falar no Chão da Lagoa".

Claro que o líder aparece como que colocando "ordem na casa" e com isso confirma, no mínimo, um "lapso" pouco compreensível. Mas não deixa de ter uma posição que resulta em alguns "respingos" políticos para José Prada, que ficaria numa posição mais confortável e mais protegida se fosse, ele próprio, a retificar essa situação, mesmo que para isso fosse necessário a intervenção, de forma reservada, do presidente do partido. Albuquerque teria protegido mais José Prada se deixasse o secretário-geral resolver o assunto, fosse lapso ou fosse o que fosse. Num partido com a máquina oleada para estas festas, como o PSD, custa a crer nestes equívocos e logo relativamente ao alinhamento dos discursos.

Para alem disso, o JM revelou declarações de José Prada, por ocasião das reuniões com a concelhia do Funchal, onde o líder Calado também esteve ausente, mas onde o secretário-geral "fugiu" à questão sobre o eventual "silenciamento" de Calado, o que desde logo não pode configurar uma explicação de esquecimento. E mesmo que fosse esquecimento, a notícia deve ter alertado qualquer coisa e, se fosse tão inócua, o próprio secretariado teria, logo, atuado. Para ter que ser o presidente a "apagar" este "fogo".

Ninguém está a afirmar que há divisões. Mas isto vai deixando mossa, sobretudo com estas explicações.


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