"Promover estradas inteligentes ao serviço das pessoas e das empresas".
O presidente do Governo Regional foi hoje ao debate mensal no Parlamento com o tema acessibilidades terrestres falar do passado, dar relevo à governação do PSD, mas apontando o que será o futuro e garantindo que as obras públicas não vão acabar.
Miguel Albuquerque reforça, assim, que "apesar dos investimentos realizados, as obras públicas não vão parar, já que se encontram ainda em falta algumas ligações viárias muito importantes que visam um funcionamento equilibrado da rede, concluindo ligações estruturantes".
O chefe do governo madeirense diz que "continuamos a desenvolver estudos com vista a novas ligações estruturantes, como, por exemplo, as Ligações Rodoviárias do Arco de São Jorge à Boaventura e a do Jardim da Serra ao Curral das Freiras e a Duplicação da Plataforma entre a Ribeira Brava e a Ponta do Sol, cujos estudos serão iniciados ainda este ano, bem como a Via Expresso Ponta do Sol – Canhas e o Acesso ao Parque Empresarial de S. Vicente e de Machico. Estes dois estudos estão em curso".
E falou sobre os nós rodoviários de interligação entre os vários níveis da rede viária, que "permitirão atenuar os congestionamentos de tráfego, promovendo uma melhoria na sua operacionalidade, em especial em redor de centros urbanos consolidados, uma vez que não é viável o aumento da sua capacidade".
Neste campo, estão os nós da Cancela, Santo António, Campanário, Esmeraldo, Pilar, Pestana Júnior, Boa Nova, Cancela e Cortado.
"As intervenções começam já este ano nos Nós de Santo António e da Cancela, de forma equilibrada e progressiva com vista a minimizar os impactos na via quotidiana das pessoas. O concurso para a Reformulação do Nó do Cortado também já foi lançado e esperamos iniciar ainda este ano", disse Albuquerque.
"Estamos a trabalhar com vista a definir uma estratégia coerente para melhorar as condições de mobilidade e acessibilidade na cidade do Funchal, tendo presente as suas condicionantes, os objetivos de desenvolvimento urbano e turístico plasmados nos instrumentos de gestão territorial em vigor, a vocação e características técnicas de cada modo de transporte, o objetivo de reduzir os impactes ambientais associados ao sector dos transportes como um todo, a capacidade de investimento das entidades regionais com intervenção neste domínio.
Considerando este desiderato, iremos iniciar este ano a construção de um corredor viário, cujo arranque dos trabalhos será na empreitada de ligação das Quebradas – Localização do Novo Hospital Central e Universitário da Madeira com a zona do Amparo.
Sublinha-se a importância desta obra, atendendo à necessária reformulação de toda a envolvente viária, naquela zona, onde está a ser contruído o Novo Hospital Central e Universitário da Madeira, e de modo a acomodar o tráfego gerado pela nova infraestrutura.
De acordo com estudos efetuados, esta ligação reduzirá o tráfego na Via Rápida, no troço compreendido entre as Quebradas e o Nó do Esmeraldo (LREC) em cerca de 10%", prosseguiu o presidente do Executiho.
Promover estradas inteligentes ao serviço das pessoas e das empresas, integrando soluções inovadoras contribuindo para a mobilidade sustentável, contribuindo para a transição digital, suportada em tecnologia digital (5G) compatível com sistemas inteligentes de transporte (por exemplo condução autónoma) conducentes à mobilidade cooperativa, conectada e automatizada.
Agarramos a oportunidade gerada pelo Plano de Recuperação e Resiliência para construir infraestrutura 5G nos túneis da rede viária regional com uma dotação de 10 Milhões, sendo que as duas primeiras empreitadas – 1,2 Milhões de Euros, vão para o terreno já este semestre, abrangendo os túneis João Abel de Freitas e Marmeleiros e o túnel da Ponta do Sol/Madalena do Mar.
Comentarios