Veiga França diz que não era necessária uma reação tão acesa por parte do presidente do Governo Regional ao comunicado alertando para a necessidade de maior celeridade nos apoios.
A ACIF emitiu um comunicado dando conta das suas preocupações relativamente aos apoios às empresas para fazer face ao aumento de custos energéticos. A Associação Comercial e Industrial pede “medidas robustas e céleres para fazer face ao aumento dos custos energéticos”, evidenciando publicamente a relevância de uma maior celeridade. O documento pede, no essencial, para o Governo agilizar processos.
E como a Associação veio a público dizer o que pensam os seus representados, Miguel Albuquerque não gostou desta espécie de "pressão" e num tom agastado reagiu dizendo achar estranha esta atitude da ACIF quando a própria associação tem acompanhado as negociações. "Nós temos as verbas disponíveis, mas não podemos fazê-lo sem a autorização da Autoridade da Concorrência e da União Europeia”, disse o presidente do Governo.
Colocada a polémica na praça pública, Veiga França, o presidente da ACIF, sentiu necessidade de explicar. E foi à RTP Madeira dizer que tem acompanhado o processo mas os empresários pouco sabem em concreto.
o líder da ACIF não se "encolheu", de todo, face à reação imtempestiva de Miguel Albuquerque pouco habituado a estas críticas de associações parceiras do Governo contestando o atraso desses mesmos apoios, designadamente os 25% para os custos da energia. "Ninguém está a apontar o dedo a ninguém, muito menos ao governo", esclarece Veiga França. A questão é que os empresários, especialmente da hotelaria, receberam faturas de energia, de janeiro, com aumentos de cerca de 35% relativamente ao mês anterior, sendo que precisam saber pormenores desses apoios apresentados".
Veiga França diz que não era necessária uma reação tão acesa por parte do presidente do Governo Regional, uma vez que a ACIF não acompanhou todos os detalhes e como representantes do tecido empresarial madeirense, temos a obrigação de alertar para a urgência dos apoios, caso contrário também seríamos acusados de passividade e de não estarmos a defender os nossos associados".
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