Albuquerque "olhos nos olhos" pede Governo estável "para continuarmos estas políticas"
- Henrique Correia
- 9 de fev.
- 2 min de leitura

O presidente do Governo Regional tem vindo a publicar, nas redes sociais que critica pela desregulação e pelas "falsas notícias", diversos depoimentos, verdadeiros sem dúvida e sem interferências da inteligência artificial, julga-se, no sentido da sensibilização do eleitorado visando a eleição, a 23 de março, de um governo estável, que permita executar as políticas sem o problema das moções de censura, como aconteceu na última curta Legislatura com o Governo apenas com maioria relativa.
Miguel Albuquerque denomina estas intervenções de "olhos nos olhos", desta vez fala de Educação e do percurso da Madeira, nesse sector, com evolução visível e traduzida em números que colocam os nossos alunos acima dos indicadores da OCDE, na Matemática, nas Ciências e na Literatura, dados de 2022.
Mas quando pede um governo estável, não é um governo qualquer. É o seu e consigo. Coisa pouca para o eleitorado entender. E certamente muitos entendem quando o presidente/líder do PSD-M pede governo estável "para continuarmos estas políticas". Ou seja, estabilidade na continuidade, mas agora com maioria absoluta. A comunicação também é uma arte. Outra coisa seria a oposição um descalabro,um caos, na perspetiva do presidente do partido que governo há quase cinco décadas, mas agora com maiorias relativas que têm dado algumas dores de cabeça para quem negociar é coisa recente.
Albuquerque, neste "olhos nos olhos", anuncia investimentos maciços na Educação como forma de valorização dos "nossos jovens" no sentido "de prepararmos o futuro", apostando nas pessoas, o que por vezes pode não ser visível mas é decisivo".
Para o presidente do Governo, a Madeira teve de recuperar de uma tragédia que era o facto de 50% das pessoas não saber ler nem escrever. Hoje, temos um sector estável e sem rebaldaria. A contagem do tempo de serviço dos professores foi acertada
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