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  • Foto do escritorHenrique Correia

Albuquerque recandidato em 2023 diz que os jovens estão a votar no PSD-M



O que diferencia este PSD-M daquele de Jardim é que conseguiu fazer a renovação mantendo a matriz identitária. Sobre o PSD nacional "ou faz a mudança ou corre o risco de desaparecer como alternativa".



"A taxa de risco de pobreza existe nas ilhas, na Sardenha, nas Canárias, nos Acores..."


O presidente do Governo Regional e líder do PSD Madeira assume ao DN Lisboa uma recandidatura nas eleições regionais de 2023. E é para ganhar. Como se fosse a primeira vez. Não é propriamente uma novidade, mas a confirmação de um objetivo que em tempos apontava a sua saída para 2027.

Em entrevista ao Diário de Notícias da capital pede maior autonomia fiscal para a Região, uma alteração na Lei de Finanças Regionais que permita 50% de diferencial fiscal" em relação ao continente e colocar o IRC "à semelhança do que a Bulgária tem, que é de 10%". Quer liberdade para "decidir e para enquadrar. Há uma mentalidade demasiado centralista no país e que se tem perpetuado, o que é catastrófico para o nosso desenvolvimento como país". Quer reduzir impostos, mas reafirma que o IVA, não: "O IVA não vou baixar. Cada 1% de IVA significa 24 milhões de euros de receita na Madeira e, obviamente, sendo o IVA um imposto sobre o consumo, não é, do meu ponto de vista, um imposto justo de baixar".

Na entrevista ao DN, Miguel Albuquerque abre o "jogo" em relação às pretensões da Madeira, ao partido na Região e ao "novo" PSD nacional agora liderado por Luís Montenegro, de quem foi mandatário nacional nas recentes eleições internas.

Sobre o PSD-M, explica que relativamente ao de Jardim, este PSD-M conseguiu fazer a renovação mantendo a matriz identitária. "Houve uma adaptação das políticas, há uma abertura do partido à sociedade e, neste momento, é um partido que, tendo uma agenda moderna e, sobretudo, assumindo e liderando a transição para a economia digital na Madeira, tem muitos jovens a votar. Conseguimos fazer a renovação geracional".

Diz que ainda tem muito a fazer: "Tenho uma obra fundamental a concluir, que é o Hospital da Madeira, e depois quero melhorar um conjunto de áreas muito importantes para nós, como a área de investigação na universidade. Vamos fazer um novo edifício para que possamos ter mais bolsas, mais investigadores, e também as startups vão melhorar ainda mais, é preciso internacionalizar a Madeira cada vez mais".

Já sobre o PSD de Montenegro, é de opinião que "neste momento, tem um trabalho ciclópico pela frente, e por isso é que me meti na candidatura do [Luís] Montenegro. Agora, ou o PSD consegue fazer uma mudança substancial ou corre o risco de desaparecer como partido alternativo".

Fala dos indicadores de elevada taxa de pobreza na Madeira, contorna e desdramatiza a situação, justifica com o facto de sermos ilha, o que por si só acentua o risco: "A taxa de risco de pobreza existe nas Canárias, na Sardenha, nos Açores, e é sempre mais alta do que a continental, porque, sendo ilhas, há um conjunto de fatores que acentua esse risco. As ilhas têm dependências e vulnerabilidades potenciais que estão contabilizadas nesse risco de pobreza".

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