Albuquerque: "Recusamos ser julgados por um Tribunal Político"
- Henrique Correia
- 17 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
"Assumimos as nossas responsabilidades até ao fim. E não temos qualquer receio de ouvir de novo a voz do Povo".

O CHEGA foi o alvo principal de Miguel Albuquerque, hoje, no discurso sobre a moção de censura ao Governo. O presidente do Executivo diz que o partido de Ventura, na Madeira liderado por Miguel Castro "é uma suposta direita – o CHEGA – que se transformou muna servil bengala da esquerda, é hoje o maior aliado dos socialistas e das esquerdas. O CHEGA promove a instabilidade para a esquerda singrar, abre a porta aos desmandos do socialismo, até o socialismo se instalar. É assim na Assembleia da República. É assim na Assembleia Legislativa Regional".
Albuquerque diz que "toda esta cena patética, promovida pelo CHEGA, visa decapitar um Governo e uma liderança ratificada, primeiro pelos militantes do PSD/M e , depois, pelos eleitores Madeirenses. Devem estar a brincar connosco! É o que mais faltava!"
Miguel Albuquerque diz-se tranquilo relativamente aos processos judiciais, reforça que ainda não está acusado de nada, o mesmo acontecendo com os restantes membros do Governo. E salienta que "este parlamento não pode ser convertido numa instância judiciária ou de investigação judiciária a pretexto dos caprichos políticos de A ou B; Eu e os meus colegas recusamos ser julgados por um Tribunal Político, como no tempo da ditadura".
E finalmente, sem medo de eleições: "Assumimos as nossas responsabilidades até ao fim. E não temos qualquer receio de ouvir de novo a voz do Povo.
Quem por capricho ou por leviandade política anda a brincar com o presente e o futuro dos Madeirenses em breve vai perceber que “há brincadeiras” que não são admissíveis nem toleráveis pelos nossos concidadãos".
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