Henrique Correia
Albuquerque reeleito com 87,3% aponta vitória para o Funchal; Congresso do PSD-M será adiado
O líder do PSD-M foi reeleito presidente da Comissão Política Regional com 87,3% dos votos dos militantes. Dos 2.839 militantes em condições de votar, 2.489 exerceram o seu direito de voto, ou seja, 87.6%, sendo que do total de votos apurados, 2.480 deram o sim à reeleição de Miguel Albuquerque

Apesar da vitória esmagadora, foram apurados 5 votos em branco (0.1%), e 4 votos nulos.
As diretas de hoje, no PSD-Madeira, deram 87,3% dos votos a Miguel Albuquerque. Com lista única. Dos 2.839 militantes em condições de votar, 2.489 exerceram o seu direito de voto, ou seja, 87.6%, sendo que do total de votos apurados, 2.480 deram o sim à reeleição de Miguel Albuquerque. Foram ainda apurados 5 votos em branco (0.1%), e 4 votos nulos (0.1%). Foram, ainda, eleitos 449 delegados ao XVIII Congresso Regional.
Este foi um momento para o líder reafirmar o partido como "da vanguarda, da Autonomia, da liberdade dos Madeirenses e do progresso da Madeira". Quanto ao Congresso regional, marcado para novembro, deverá ser adiado, embora a decisão final esteja marcada para a próxima terça-feira.
Está, assim, definida a prioridade. E os desafios, que passam por "ultrapassar a situação constrangedora associada à pandemia, mas, também, por manter, simultaneamente, o emprego, o apoio e o rendimento das famílias e a luta pelos direitos inalienáveis dos Madeirenses e Porto-Santenses, evitando a regressão perante tudo aquilo que foi conquistado em 1976", pode ler-se numa nota publicada no site do partido.
Miguel Albuquerque refere que “as novas gerações têm de ter consciência que têm de continuar a lutar por aquilo que são os seus direitos inalienáveis enquanto povo e, sobretudo, enquanto portugueses de corpo inteiro”; disse, a este propósito, lembrando a “discriminação vergonhosa” que a Região tem enfrentado por parte do Governo nacional e acrescentando ser “fundamental que o nosso povo se mantenha unido na defesa daquilo que são os nossos direitos”.
Relativamente ao congresso regional, já agendado para novembro, “o mais provável é que venha a ser adiado”, disse Albuquerque, vincando que o PSD/M “é um Partido com responsabilidade de poder, é um Partido que tem dado o exemplo de postura cívica perante os seus concidadãos e não faz nenhum sentido fazermos uma reunião, violando as regras da Direção Regional de Saúde, quando exigimos que os nossos concidadãos cumpram”. O Congresso Regional será, assim, agendado em função da evolução da pandemia, “mas sempre dentro daqueles que são os parâmetros definidos pelos organismos que regulam a segurança sanitária”, assegurou.
O presidente do PSD/M anunciou, ainda, que iria ser realizado um Conselho Regional nos termos estatutários e que seria realizada uma ronda pelos concelhos e pelas freguesias, de forma a contactar e auscultar os militantes para definir o projeto autárquico de 2021.