Albuquerque mostrou-se seguro na "legalidade dos processos de contratação pública", considera que "foram cumpridos todos os requisitos exigidos".
O presidente do Governo Regional mantém-se firme no seu propósito de não se demitir face à constituição de arguido no processo em que é um dos suspeito de corrupção e que após diligências na Região já teve como consequência a detenção do presidente da Câmara do Funchal Pedro Calado e dos empresários Avelino Farinha e Custódio Correia.
Esta tarde, perante os jornalistas, Miguel Albuquerque mostrou-se seguro na legalidade dos processos de contratação pública, considera que foram cumpridos todos os requisitos exigidos, bem como os vistos, pelo que está tranquilo relativamente à sua envolvência. Afirma que vai esclarecer tudo no tempo da Justiça e irá, a seu tempo, pedir o levantamento da imunidade enquanto conselheiro de Estado.
Reafirma a intenção de não se demitir, diz-se disponível para esclarecer todas as dúvidas das autoridades judiciais e sublinha o facto de sobre si não incidir qualquer estigma. "Não me demito", reage assim à insistência dos jornalistas que o colocam perante a mudança de opinião relativamente ao que defendeu aquando da envolvência de António Costa por parte da Procuradoria Geral da República.
Albuquerque diz estar de "consciência tranquila".
Entretanto, o líder nacional do PSD fez declarações cautelosas e continua a dizer que, políticamente, nada se alterou para que haja qualquer decisão adicional.
Comments