Henrique Correia
"Alerta" ao PSD: CDS lembra que a coligação põe os extremismos à distância
CDS promete ser "parceiro leal para a estabilidade e moderação do Governo, colocando sempre os interesses superiores dos madeirenses e porto-santenses em primeiro lugar".

A Comissão Política Regional do CDS Madeira reuniu-se hoje para fazer a análise dos resultados das últimas eleições nacionais, mas também para abordar, ao de leve mas com profundidade de alerta, relativamente à coligação PSD/CDS para as regionais de 2023. Diz que "o julgamento deste mandato, 2019–2023, à Coligação, far-se-á nas eleições legislativas regionais de 2023".
Um ponto do comunicado diz mais: "A Região Autónoma da Madeira e a Comunidade Autónoma da Galiza são as únicas duas regiões onde os extremismos, nomeadamente, movimentos de extrema direita ou extrema esquerda, não têm expressão significativa, devido à governação abrangente".
O CDS sublinha que "não abdicará da sua identidade, mas será sempre um parceiro leal para a estabilidade e moderação do Governo, colocando sempre os interesses superiores dos madeirenses e porto-santenses em primeiro lugar. O CDS, como partido, é um meio e não um fim ao serviço das populações".
Lembra ainda o CDS o que diz ser único: "A Madeira foi a única Região do País onde o centro-direita venceu.A Madeira foi a única Região do País onde o Partido Socialista não venceu; A Madeira foi a única Região do País onde o PS perdeu votos relativamente às últimas eleições de 2019. De referir que a Coligação Madeira Primeiro, com o PSD e o CDS, teve mais 10.630 votos do que o PS na Região Autónoma da Madeira. Se, a nível nacional, o PSD e o CDS tivessem concorrido em coligação, teriam tido mais seis deputados, ou seja, o PS perderia a maioria absoluta".
O CDS marcou as suas jornadas autárquicas para o próximo dia 12 de março. E convocou um Conselho Regional para aprovar a data do próximo Congresso Regional.