Henrique Correia
Amílcar "avisa" Governo: "Mercado de trabalho nem sempre valoriza os jovens"
"Se esta franja não for salvaguardada e não tiver presente, nós não teremos futuro”.

Quem ouviu Amílcar Gonçalves, o presidente dos TSD-M, falar no conselho regional dos Trabalhadores Social Democratas, ficou com a ideia de estar perante um alerta a quem governa, a quem faz as políticas para a juventude. O antigo governante de um Executivo de Albuquerque disse que "os nossos Jovens estão, hoje, numa posição altamente vulnerável e o mercado de trabalho acaba por nem sempre valorizar o seu papel e cabe-nos criar modelos de discriminação positiva no acesso à primeira habitação, nas rendas e nas creches, até porque se esta franja não for salvaguardada e não tiver presente, nós não teremos futuro”.
O Núcleo dos Jovens Trabalhadores criado no passado mês de outubro é um órgão considerado importante, dentro dos TSD, como contributo tendo em vista uma solução para a juventude contra a crise.
"Neste cenário global de grande instabilidade – primeiro provocado pela pandemia e, agora, pela guerra contra a Ucrânia – temos de estar atentos e preparados para agir, para cuidar e para influenciar o nosso Partido e o Governo Regional a tomar as medidas que forem necessárias para que o combate à crise seja certeiro, de modo a minimizar os seus impactos na comunidade e, em particular, no que respeita aos trabalhadores da Madeira e do Porto Santo” afirmou o Presidente dos TSD/Madeira.
O presidente dos TSD/M sublinhou que a estrutura que dirige “não se guia nem trabalha, apenas, em função dos calendários eleitorais”, sublinhou, todavia, a importância da vitória nas Eleições Regionais de 2023, precisamente para garantir a continuidade do projeto de desenvolvimento e estabilidade de que a Região tem sido palco. “Com a humildade, o trabalho e a verdade que nos caraterizam e em nome dos ideais da Social-democracia que defendemos, temos, todos, de contribuir para mais essa vitória”, lê-se numa nota publicada no site do PSD-M.