
Henrique Correia
Anúncio precoce de Rui Barreto sobre coligação "foi um grito de sobrevivência"
A opinião é de Miguel Gouveia, vereador da Confiançano Funchal. E disse mais: "O CDS vive neste momento um sonho, em forma de conto de fadas, do qual despertará no dia em que for a eleições sozinho".

Miguel Gouveia está de volta ao terreno, mas agora à nova realidade de vereador da oposição.
Miguel Gouveia saiu derrotado das ultimas autárquicas. Não esperava, não escondeu a desilusão na noite eleitoral, desilusão com algum eleitorado. Parou para pensar, refez-se e assumiu o cargo de vereador no Funchal. Já regressou ao terreno para contactar os municípes e participou, como comentador, no programa da TSF Madeira ao lado de Pedro Coelho e com moderação de Leonel Freitas.
Foi neste programa que comentou o que disse ser o "anúncio precoce" de Rui Barreto, líder do CDS e secretário regional da Economia, relativamente à coligação PSD/CDS nas eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro: "Mais que uma vontade, um grito de sobrevivência. O CDS vive neste momento um sonho, em forma de conto de fadas, do qual despertará no dia em que for a eleições sozinho".
Falou do Centro Internacional de Negócios acentuando que "os problemas do CINM, cujos benefícios se pretendem prorrogados para a admissão de novas empresas, não se resolvem com um clima de beligerância permanente entre a Madeira e a República, mas sim pela via do diálogo, da legalidade e da transparência".
E do Orçamento Regional: "No que concerne ao Orçamento da Região para 2022, realcei que o Governo Regional tem utilizado o diferencial previsto no Estatuto Político-Administrativo para privilegiar a redução de impostos sobre os lucros das empresas (IRC). Defendi que deveria e deve ser dada prioridade à aplicação do diferencial fiscal em matéria de IRS que incide sobre os rendimentos das famílias".