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Foto do escritorHenrique Correia

As (des)uniões de facto no PSD Madeira



Mas aquela que pode ser considerada a imagem do dia colocou Rubina Leal no meio desta "guerra fria", mas uma "guerra" muito "quente" entre Miguel Sousa e Jaime Filipe Ramos.







Miguel Sousa, à esquerda da imagem, não tem escondido o seu sentido crítico, durinho mesmo, para com o lider parlamentar do PSD Jaime Filipe Ramos, terceiro da esquerda para a direita, filho do antigo secretário-geral social democrata ao tempo de Jardim, Jaime Ramos. Miguel Sousa já escreveu que teve problemas com o pai e diz que o filho é o "Dono Disto Tudo", um "Petit Salazar", como chegou a dizer, acusa-o de mandar no partido com a cumplicidade dos atuais dirigentes. Desafiou-o inclusive a ir a votos internamente, uma "armadilha" que obviamente não foi aceite para não haver eventuais riscos.

Pois bem, no meio desta "operação relâmpago" promovida por Miguel Albuquerque para se reeleger sem oposição, um arguido presidente que pretende ser um presidente arguido, houve um Conselho Regional onde se juntaram apoiantes e críticos conjunturais, por vezes com divergências estruturais, sendo visível a presença de Miguel Sousa e Sara Madruga da Costa, a ainda deputada da República que defende a saída do líder e uma espécie de refundação do PSD-M.

Mas aquela que pode ser considerada a imagem do dia colocou Rubina Leal no meio desta "guerra fria", mas uma "guerra" muito "quente" entre Miguel Sousa e Jaime Filipe Ramos, sendo que a vice presidente do Parlamento, que um dia recebeu uma missão impossível de Albuquerque, daqueles "presentes envenenados" do líder, quando deu o corpo às balas na Câmara do Funchal face a uma derrota anunciada, surge na imagem com um sentido Leal aos dois lados, não obstante, também neste caso, ser uma missão impossível qualquer tentativa apaziguadora. Se fosse para fazer esse papel, no atual PSD-M, nunca mais fazia outra coisa. Nada que os prazos apertados e uma "fuga para a frente" não resolvam, de forma unilateral, este "ressuscitar" de liderança. Os votos para fora ficam para ver no passo seguinte, se bem que neste momento Albuquerque acredita que a maioria absoluta é garantida depois da "absolvição" que já decretou a si próprio.

Para esta "corrida" acelerada, muito provavelmente de concorrente único, fica na história que o Conselho Regional do PSD/Madeira, ontem reunido, aprovou o Regulamento para as Eleições Internas previstas para o próximo dia 21 de março e o Regulamento do Congresso Regional, que decorrerá a 20 e 21 de abril, reforçando, também por esta via, a sua preparação para qualquer um dos cenários que venha a ser anunciado a partir de 24 de março, altura em que o Presidente da República recupera o poder Constitucional de dissolver a Assembleia Regional e convocar eleições antecipadas.

No final do Conselho, podemos não ter visto muitos "casamentos" de juras eternas, em política não há isso. Só uniões de facto conforme aconselha o momento.

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