A questão foi lançada pelo antigo presidente do Governo Regional Alberto João Jardim que Albuquerque diz ser um "ressabiado" a dizer "asneiras".
É praticamente impossível esconder a rota de colisão pública entre o antigo presidente do Governo Regional Alberto João Jardim e o atual, em gestão, Miguel Albuquerque. Havia tensão, pelo passado, com queixas dos dois sobre o período de transição interna, mas era como que uma "guerra fria" com "marcação cerrada" mas sorrisos pela frente.
Com as internas recentes, onde Jardim apoiou Manuel António Correia e defendeu o fim de ciclo de Albuquerque, "estalou o verniz" e o atual líder do PSD-M e do Governo afirmou que Jardim é um "ressabiado" que diz "asneiras".
Neste contexto, sem sabermos muito bem se o PSD surgirá unido ou não, na campanha e na votação nas regionais antecipadas de 26 de maio, Jardim retomou a "atividade" nas redes sociais depois de um período de férias em Provence/Côte de Azur. E retomou com uma mensagem curiosa sobre o futuro da Madeira abordando o tema produtividade da Assembleia Regional com mensagem direta sobre se será mais do mesmo na renovação e na produção: "O Parlamento da Madeira é o trunfo mais forte da Autonomia Política conquistada. Porém, desde 2015, a Sua produção llegislativa é fraca e travada, ignorante mesmo das sugestões da Sociedade Civil madeirense.
A próxima legislatura será uma “renovação” a repetir mais do mesmo?…"
Mas Alberto João Jardim tem outra publicação curiosa falando das plutocracias por contraponto com as Democracias, sendo que a plutocracia é assente numa sociedade controlada pelo poder económico e normalmente acompanhada de profunda desigualdade de renda e baixo grau de mobilidade social. Até parece termos visto isto, em muito lado, na nossa Democracia.
Jardim escreve que "nas plutocracias, o poder político acaba por caír. Porque este, ávido, crava cada vez mais o poder económico e porque, simultaneamente, a Oposição soube posicionar-se mais credível ante a Opinião Pública, sem asneirar com mentiras e não tão cara para o poder económico".
Cabe, então, questionar face a esta oportuna publicação de Jardim: "Será que estamos numa Plutocracia chamada Democracia?
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