Albuquerque não acha que a abstenção do grupo parlamentar ao protesto pela nomeação tenha sido um cartão amarelo ao Governo. Mas reage como se tivesse sido: "Comigo não há equívocos. Não estou aqui para agradar a tida a gente, é assim".
O presidente do Governo Regional e líder do PSD-Madeira não interpreta a abstenção do seu grupo parlamentar relativamente ao protesto do JPP sobre a nomeação de Bruno Freitas, arguido num processo, para assessor da ARM, como um "cartão amarelo" do PSD parlamentar ao PSD Governo. Albuquerque não acha que tenha sido um "cartão amarelo", mas reage como se tivesse sido: "Sou muito claro nas decisões que tomo e não tenho qualquer reserva mental relativamente à nomeação do Dr. Bruno Freitas para a ARM. É um quadro competente, fez um excelente trabalho no IASAÚDE, não está condenado de nada e o Governo acredita na sua idoneidade. Não alimento esta demagogia. Assumo a nomeação do Dr. Bruno Freitas. Quem gosta, gosta e quem não gosta, não gosta. Comigo não há equívocos. Não estou aqui para agradar a tida a gente, é assim".
Albuquerque nega que esteja a perder o apoio do grupo parlamentar, o voto não foi contra, mas ainda assim, diz que o importante "é o apoio da população".
Numa outra abordagem,Miguel Albuquerque nega que esteja ansioso por causa do Orçamento Regional. "É um bom Orçamento", disse esta sexta-feira aos jornalistas à margem do lançamento da primeira pedra do Complexo Social de Santa Clara - Lar da Santa Casa da Misericórdia do Funchal.
Miguel Albuquerque diz que o documento mantém a linha de redução fiscal, apontando o exemplo do sexto escalão que fica abrangido por menos 30% e corresponde a ordenados de 3 mil euros brutos. Além disso, aponta a importância das obras do PRR, do programa 2030, a relevância dos lares e das unidades de saúde, o novo Hospital e a unidade de saúde do Porto Santo. "Espero que o Orçamento passe, uma vez que a Região precisa".
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