Atrasos da ex-administradora da Sociohabita levam vice presidente ao limite e ditam alteração.
Já passou uma semana desde que Augusta Aguiar pediu a demissão da presidência da empresa municipal Sociohabita, uma decisão que na altura causou surpresa em alguns setores, apesar de algumas situações anteriores, quando integrou o Giverno de Miguel Albuquerque, terem resultado de divergências internas que acabaram por pesar na decisão de sair do Governo.
Sabe-se agora, com maior precisão, a razão principal para Augusta Aguiar sair da empresa municipal, que teve a ver com incompatibilidades na relação com a vice presidente da Câmara Cristina Pedra, deixando Pedro Calado sem margem para gerir a situação de outra forma que não a substituição.
Garantem fontes bem colocadas que vinham sendo recorrentes os atrasos de Augusta Aguiar na apresentação de orçamentos da empresa municipal, uma situação que Cristina Pedra já tinha sinalizado, sabendo-se que a vice presidente faz "marcação cerrada" no cumprimento dos procedimentos por parte dos dirigentes municipais. Desta vez, foi a "gota de água" e quando o problema chegou a Pedro Calado já o "caldo estava entornado" e o resultado foi o que já se conhece através da comunicação do "politicamente correto":
"A Câmara Municipal do Funchal informa que a administradora da Empresa Municipal Sociohabitafunchal, Drª Augusta Aguiar, apresentou, esta tarde, a sua demissão do cargo de nomeação, que ocupa desde outubro de 2021.
A vereação agradece o trabalho que foi efetuado pela administradora, Drª Augusta Aguiar, nesta importante empresa municipal, cujo papel é tido por essencial na estratégia que o novo executivo camarário tem delineada para a habitação pública no Funchal".
Maria da Graça Fernandes Correia foi designada como a nova administradora única da SociohabitaFunchal, considerada uma aposta na "prata da casa".
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