Recado do líder regional entre elogios de contas certas na Câmara onde os centristas concorreram sem coligação. E ganharam ao PSD, o seu parceiro regional.

Rui Barreto não perdeu oportunidade para "puxar galões" do CDS na governação regional quando esta tarde de sexta-feira esteve em Santana onde os centristas assumem a governação local. Foi durante a tomada de posse da concelhia do CDS Santana, eleita para o próximo triénio. E, numa eleição fortemente participada, a lista encabeçada por Martinho Rodrigues foi eleita por unanimidade.
Barreto dá uma "palmadinha das costas" no sucesso do partido naquele concelho do norte, com Dinarte Fernandes como presidente da Câmara, que não é propriamente um "yes man" do partido e não partilhou da posição de Barreto relativamente à coligação com o PSD. Foi sozinho em Santana e ganhou. Mas agora, leva um elogio e um alerta: "A nossa história é uma história de orgulho e devemos ter orgulho no trabalho que é feito em Santana, mas Santana deve ter orgulho no trabalho que o partido tem desenvolvido na região”.
O presidente da Comissão Política Regional do CDS afirma que "nunca é demais enaltecer o trabalho do CDS em Santana. Um trabalho que nos orgulha a todos. Orgulha os militantes do CDS residentes em Santana, mas, também, orgulha o partido na Região e orgulha o partido no país! Há uma marca de boa gestão autárquica em Santana e para os munícipes de Santana. Mas é um referencial e um farol daquilo que é a marca do CDS".
Uma nota do partido lembra que o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses coloca o município de Santana como um dos 10 melhores do país em termos de dívida. E Barreto põe neste patamar: “Temos a Câmara Municipal da Região que paga mais rápido a quem fornece a Câmara e esta é a forma que o CDS defende. Nós temos em Santana todos os impostos no mínimo e se pudéssemos reduziríamos mais. Devolvemos todo o IRS aos munícipes, a taxa de IMI é a mínima, temos uma política virada para o investimento, para além de um conjunto de políticas sociais que são prioridade num partido democrata cristão. “Nós gerimos bem, temos contas certas, pois queremos distribuir equitativamente por quem mais precisa”, reforça o governante".
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