Líder afirma que os titulares preferiram a bancada, mas os criticos dão a ideia que Barreto defende-se atacando em "fora de jogo".
A polémica instalou-se através de uma notícia do Diário, ao que dizem, com mão interna de alguns centristas, mas que ao contrário do que seria mais óbvio, nem teve nada a ver diretamente com a concelhia liderada por Sara Madalena, embora a advogada que deu dimensão ao CDS na Ponta do Sol seja o alvo preferencial sempre que algum incómodo bate à porta do líder. Ter sido contra a coligação e a favor de uma candidatura própria, é motivo para uma divergência aberta com quem manda: Rui Barreto.
A notícia dava conta que a lista da Coligação era composta apenas por militantes do PSD "coligados" entre si. Tudo porque Rui Barreto não tinha conseguido convencer a estrutura local, nem tão pouco qualquer militante numa pesquisa "avulsa". Barreto não gostou da notícia e fez uma "fuga para a frente", respondeu ao Diário esclarecendo que existem 6 elementos do CDS na lista, mas que por lapso tinham figurado como sendo do PSD. São seis, diz Barreto. Só não diz quais. Alguns centristas dizem que o líder não diz porque não há elementos do CDS na lista. Aliás, num meio pequeno, como é a Ponta do Sol, garantem que todos conhecem todos e a lista da Coligação só tem nomes conhecidos com ligação ao PSD.
Rui Barreto responde ao Diário utilizando uma linguagem futebolística ao dizer que "há pessoas que decidiram por sua exclusiva vontade deixar titularidade e passar para a bancada, deixem agora os titulares fazerem o seu trabalho". Um "recado" com um destinatário certo: Sara Madalena e a concelhia da Ponta do Sol.
A interpretação dos críticos da estratégia de Barreto é outra: o líder defende-se atacando em "fora de jogo". Com um árbitro a sério, é falta.
Comments