Secretário da Economia defende que durante a greve "sejam tomadas medidas excecionais de salvaguarda do abastecimento da Região".
Uma nota da secretaria regional da Economia dá conta que "na sequência dos pré-avisos de greves do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias, para os dias 22, 23, 27 e 29 de dezembro e para os dias 2, 6, 9, 13, 16, 20, 23 e 27 de janeiro de 2023, o secretário regional da Economia, Rui Barreto, enviou, esta sexta-feira, um ofício para o gabinete do ministro das Infraestruturas e Habitação, para que o abastecimento por via marítima à Região não seja comprometido.
"No ofício enviado para Pedro Nuno Santos, Rui Barreto pede que o fornecimento semanal da Região Autónoma da Madeira seja fixado entre os serviços mínimos, por forma a não prejudicar as famílias e as empresas madeirenses e porto-santenses, que estão dependentes, praticamente em exclusivo, do abastecimento de mercadorias por via marítima".
Rui Barreto recorda que para a Região, “que depende do abastecimento de mercadorias por via marítima, torna-se crucial que se assegure, e de acordo com o que tem vindo a acontecer, que no processo de fixação dos serviços mínimos, sejam tomadas medidas excecionais de salvaguarda do abastecimento da Região”.
Entre as medidas, Rui Barreto diz que é fundamental garantir todos os meios para a operação de todos os navios de abastecimento à Região, bem como a saída de navios, quando esteja em causa a disponibilidade de cais para navios de ou para a Região, a exemplo do que tem ficado acordado nos serviços mínimos em situações de greves anteriores.
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