Infelizmente, a sociedade está progressivamente despojada de valores, a educação fica aquém do desejado e a escola debate-se com os mecanismos que valorizam a imagem para o exterior e "varrem" os problemas para debaixo do tapete.
Foto DR publicada no Facebook de "Na Hora". Mensagem colocada pelos pais na EB1/PE do Caniço.
O "bulliyng" em contexto escolar é dramático para muitas crianças e jovens. A intimidação, o abuso, a agressividade exercidas por outras crianças e por outros jovens, são factores determinantes para trazer o inferno à terra comprometer o futuro. E o que fazem os pais? E o que faz a escola e os seus agentes, que por vezes priorizam a imagem do estabelecimento em prejuízo de uma atitude interventiva e consequente face a comportamentos completamente reprováveis e que não podem ser tolerados.
Depois de Santa Cruz, recentemente, com aquele "primor" de reação de uma assistente operacional dizendo que se calhar a vítima alguma coisa terá feito, surge novo episódio em escola do Caniço, a EB1/PE, onde os pais pedem que a direção seja investigada por não resolver denúncias de bullying, como publicado no Facebook da publicação "Na Hora".
Uma mãe, em desespero, pede que partilhem as suas preocupações face a comportamentos recorrentes de violência física e psicológica sofrida pelo seu filho. Esta mãe expôs o caso na expectativa que o conhecimento público possa contribuir para resolver o problema e impedir outras situações semelhantes futuramente.
Na página "ocorrências do Caniço", Octávia Barcelos Sousa publicou um desabafo: "infelizmente o meu filho é um dos meninos que esta a ser muito maltratado. Infelizmente estou cansada disto. Só quem passa por isto sabe o quanto um filho sofre calado.
Falo por mim todos os dias o meu filho é maltratado chega a casa tem medo de contar porque ameaçam que se disser vão lhe fazer pior. Passa noites a dormir com medos.
Vai para a escola com medo que vão lhe fazer mal. Gozam do que veste, tiram lhe as coisas e jogam ainda hoje a suposta menina da sala que faz mal não só ao meu, chamou lhe de deficiente.
Ele chegou ao meu pé a chorar porque ela disse em frente aos colegas da turma.
Agora pergunto onde anda a professora que não houve e deixa isto acontecer dia após dia.
Revolta me tanto porque o meu filho é igual aos outros não é nenhum coitado.
Quem me dera que muitos fossem igual a ele que tivessem educação suficiente
Isto tem que parar de uma vez".
Esta realidade não é caso isolado também na Madeira. Infelizmente, a sociedade está progressivamente despojada de valores, a educação fica aquém do desejado e a escola debate-se com os mecanismos que valorizam a imagem e "varre" os problemas para debaixo do tapete. Que as autoridades façam qualquer coisa, como fez recentemente uma escola no continente que suspendeu alunos para dar credibilidade e segurança à escola. Um exemplo a seguir.
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