Henrique Correia
Câmara do Funchal manda analisar pombos mortos pela cidade
Hoje, também na Ponte do Bettencourt, conhecida por Ponte do Bazar do Povo, os bombeiros desceram à Ribeira para recolherem mais pombos.

Câmara Municipal do Funchal informou hoje ter sido alertada para a existência de pombos mortos na zona da Sé e no Jardim Municipal, sendo que apesar da Autarquia só hoje reagir, o fenómeno já ocorre há pelo menos uma semana. De facto, na semana passada, os bombeiros desceram até à Ribeira de Santa Luzia, na Ponte do Mercado, para recolher vários pombos mortos. Hoje, também na Ponte do Bettencourt, conhecida por Ponte do Bazar do Povo, os bombeiros desceram à Ribeira para recolherem mais pombos.
Esta tarde, a Autarquia emitiu um comunicado onde "lamenta a situação e procedeu junto dos serviços municipais à recolha dos animais, tendo enviado para a Direção Regional de Veterinária para averiguar as circunstâncias".
A nota camarária acrescenta que "tem em curso algumas ações para controlo populacional dos pombos na cidade, que passam pelas seguintes medidas de intervenção:
– Monitorizar e inventariar
- Monitorização das áreas de nidificação já conhecidas;
- Inventariação/Prospeção de novos locais de nidificação.
- Assegurar a manutenção da espécie/controlo populacional
- Controlo dos efetivos populacionais a médio/longo prazo através da inviabilização de ovos;
- Controlo dos efetivos populacionais a médio/longo prazo através da utilização de milho contracetivo; Criação de pombais para alimentação, colocados em locais estratégicos da cidade.
– Sensibilização ambiental
– Ações de sensibilização relativas à importância do controlo da população desta espécie, chamando à atenção de quem alimenta estas aves, para não o fazer, uma vez que eles têm capacidade para procurar o seu próprio alimento;
Além destas ações, o Município do Funchal tem procedido ao fecho de algumas janelas e áreas de acesso ao interior de edifícios devolutos, locais estes que, em muitos casos é utilizado por estas aves para nidificação.
Para dificultar o poiso e nidificação, o município está ainda a analisar a possibilidade de utilização de repelentes certificados para este efeito, nos locais a seu cargo.