"Caberá aos investidores, e nunca ao município, anunciar quando, como e porquê, serão feitos os referidos investimentos".
Depois da posição do JPP dizendo que não vai desistir de esclarecer o impasse na vinda do Lidl para a Madeira, a Câmara do Funchal respondeu hoje reafirmando que "a JPP e o candidato Élvio Sousa neste seu absurdo obsessivo, até declarações da empresa alemã inventa. Nunca, em momento algum, o LIDL falou de entraves à sua carteira de investimentos no Funchal. Pelo contrário, no último esclarecimento que enviaram à RDP, agradeceram a colaboração das entidades regionais, CMF inclusive".
A Câmara Municipal do Funchal "reitera que o processo do LIDL corre os seus trâmites normais. A cadeia alemã tem já 2 processos de licenciamento concluídos (Poço Barral e junto à Rotunda da Assicom), estando outros 2 em apreciação (Rua Dr. Pita e Largo Severiano Ferraz).
A Câmara Municipal tem todo o interesse em viabilizar o investimento do LIDL no Funchal, desde que se cumpram com todos os preceitos legais. Caberá aos investidores, e nunca ao município, anunciar quando, como e porquê, serão feitos os referidos investimentos".
Recorde-se que neste espaço publicámos esta semana que o grupo Lidl já terá decidido adiar por três anos a abertura de lojas na Madeira apesar de já ter dois espaços licenciados, uma decisão que poderá não ter a ver com as condições impostas pela Câmara para o projeto da Cruz Vermelha, mas com ligações à logística que não estaria de acordo com o que estaria nos planos do grupo.
A verdade é que mesmo sem relação direta com este mais do que provável adiamento, as condições impostas pela Autarquia num contexto em que o Lidl já avançara para a compra do espaço ao grupo Blandy, no Largo Severiano Ferraz, poderão ter ajudado a pesar numa reestruturação da estratégia.
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