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  • Foto do escritorHenrique Correia

Cânticos na Reboleira mostram o que não deve ser o futebol




Miguel Gouveia: Miúdos das camadas jovens da equipa da casa, entoavam cânticos com poesias como: "Tudo a saltar, Marítimo é m****", "Vão comer bananas" ou "A mãe do madeirense é uma p***".



Foto Facebook Miguel Silva Gouveia.


O Estrela da Amadora-Marítimo terminou com a vitória da equipa da segunda divisão, que ficou classificada em terceiro lugar que deu acesso ao playoff com o décimo da I Liga, o Marítimo. No final, 2-1 nesta primeira mão e muita esperança madeirense para o segundo jogo na Madeira.

Mas este jogo no campo da Reboleira, onde esteve presente uma claque madeirense, registou, nas bancadas da "casa", momentos que mostram o que não deve ser o futebol, a reação de uma claque de jovens locais que durante o jogo lançou cânticos de provocação à Madeira e aos madeirenses, sendo que esse exemplo não deverá ser seguido no jogo de domingo precisamente para que os adeptos do Marítimo mostrem que são diferentes e sabem fazer diferente.

Hoje, um dos adeptos verde rubros que é também figura pública, o vereador Miguel Silva Gouveia, fez uma publicação na sua página do Facebook onde relata precisamente esses tristes episódios, o que de certa forma poderá ter um efeito mobilizador dos adeptos no jogo da segunda mão, num jogo que ultrapassa o clube e que vale até uma representatividade da Região por muitas provocações feitas.

Miguel Gouveia escreveu, ilustrando com uma foto de adeptos, que "esta noite, na Reboleira, estes adeptos verde-rubros mantiveram o foco no constante apoio ao Marítimo, sem dar resposta às insistentes provocações dos adeptos adversários, na sua maioria miúdos das camadas jovens da equipa da casa, que entoavam cânticos com poesias como: "Tudo a saltar, Marítimo é m****", "Vão comer bananas" ou "A mãe do madeirense é uma p***".

Apesar do resultado não ter sido o esperado, num estádio sem condições para receber jogos deste calibre, foi o incansável apoio transmitido das bancadas aos Leões do Almirante que calou as hostes da casa com o golo do Cláudio Wink ao cair do pano.

É em momentos como este que sinto um enorme orgulho em ser do Marítimo e ser madeirense.

Venham 90 minutos de Caldeirão em ebulição".

Neste particular, também o médico João Pedro Vieira, maritimista veio a público abordar de certo modo o problema escrevendo que "quando os Madeirenses tiverem dúvidas sobre o que está em causa na próxima semana, pensem que hoje quem esteve na Amadora teve de ouvir cânticos sobre “comer bananas”. Para que nunca mais nos esqueçamos do que está em campo no próximo domingo: muito mais do que um jogo do Marítimo, uma Nação chamada Madeira"


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