Secretaria regional da Saúde e Proteção Civil reagiu dizendo que "o combate ao incêndio correu bem, pois felizmente não houve habitações consumidas, vítimas a lamentar, nem registo de destruição de infraestruturas essenciais.

O presidente do PS-Madeira criticou, hoje, as “mentiras, contradições e ocultações” por parte do Governo Regional no que se refere ao combate aos incêndios do passado mês de agosto, adiantando que as informações que têm sido veiculadas pelos especialistas ouvidos na Comissão de Inquérito configuram matéria para ser enviada ao Ministério Público.
A secretaria regional da Saúde, que tem a tutela da Proteção Civil, já reagiu dizendo que "o combate ao incêndio correu bem, pois, felizmente, não houve habitações consumidas, vítimas a lamentar, nem registo de destruição de infraestruturas essenciais. O mais importante, como em qualquer resposta em situações de catástrofe, foi alcançado.
Repudiamos as tentativas denegrir o trabalho realizado com o objetivo de obter ganhos políticos. Estas declarações são desrespeitosas perante todos aqueles que incansavelmente trabalharam para combater e minimizar os impactos do incêndio."
Paulo Cafôfo assegura que o PS não vai deixar passar esta questão em branco. “Os fogos foram extintos, mas o Governo continua a arder, não só na questão dos casos de justiça, mas, acima de tudo, na forma como geriu mal todo o combate aos fogos de agosto”, disse.
Paulo Cafôfo afirmou que o combate aos incêndios não foi um sucesso, lembrando que os próprios especialistas que têm ido à comissão de inquérito são perentórios em afirmar que “houve uma má gestão” neste processo.
O presidente do PS-M apontou também o dedo ao facto de o presidente do Governo ter demorado quatro dias a chegar à Madeira, ter vindo “picar o ponto” e voltado “para o areal do Porto Santo, para apanhar sol numa espreguiçadeira”. “Isto é desprezo, falta de consideração e de respeito. Uma pessoa que tem esta postura não é digna do cargo que ocupa”, disparou.
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