"É preciso recentrar a esperança dos madeirenses e dos porto-santenses no PS".
O assumido candidato à liderança do PS Madeira, que irá a votos nas internas de 2 de dezembro, na sequência de um processo saído das eleições regionais em que o partido perdeu votos e perdeu 8 deputados, quer partir para esta segunda experiência da liderança socialista com um "toque a reunir" como forma de dar a volta à matriz que tem caracterizado a estrutura partidária desde sempre: na oposição e com mudanças constantes de líderes.
Cafôfo "joga" na união e no resultado que obteve em 2019, o melhor de sempre do PS e aquele que retirou a maioria absoluta ao PSD, situação que resultou na coligação com o CDS.
Hoje, no Facebook, Paulo Cafôfo reafirmou o que disse na comissão política, que marcou a data das internas e o congresso para janeiro, a 13 e 14. Falou da unanimidade como uma conquista e mostra-se aberto a coligações ou outros entendimentos para protagonizar a mudança, segue a mesma receita da governação, um pouco "jogar" com as mesmas "armas" do adversário. Primeiro é uni o partido, depois unir um projeto "agregador" da oposição.
"Considero muito importante o partido estar coeso para os desafios que tem pela frente, após os últimos resultados eleitorais. É preciso recentrar a esperança dos madeirenses e dos porto-santenses no PS.
É importante gerar confiança para trazer para o projeto que o partido tem para a Região todos os madeirenses e porto-santenses, agregando também outras forças políticas que estejam na disposição de provocar a mudança na Madeira. Isto numa altura em que, face aos resultados eleitorais, o PPD necessitou de se juntar a mais um partido, numa coligação precária e feita de forma improvisada".
No escrito, Cafôfo mostra confiança: "Posso garantir a mobilização do PS Madeira, não apenas neste momento de reflexão interna, mas também em torno da apresentação de soluções para os problemas da Região".
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