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  • Foto do escritorHenrique Correia

Calado aponta os "sete pecados capitais de Portugal" e dá soluções



Reformular todo o sistema de funcionamento público: valorização das carreiras; erradicar o “inferno” da burocracia; necessidade de uma justiça e de uma fiscalidade que sejam céleres.





O presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, voltou a abordar aquilo que designa de “os sete pecados capitais de Portugal”: a baixa taxa de crescimento económico; a pouca produtividade; a ausência de reformas públicas estruturais; o excessivo envelhecimento da população; a burocracia excessiva; a falta de acordos governativos estruturais, (que vão além dos partidos e além dos ciclos políticos eleitorais) e, por fim; a elevada dívida pública", refere uma nota da Autarquia sobre a intervenção do edil na inauguração da sede da SEDES Madeira.

A isto, Calado junta um claro abrandamento do crescimento económico, com empobrecimento da população, alimentado em parte pela escalada de preços, particularmente na alimentação e energia, e pelo aumento das taxas de juro, com reflexo nos empréstimos, sendo ainda mais penalizador para quem recorreu ao crédito à habitação.

 “Infelizmente, o país mais parece uma casa estruturalmente toda corroída por dentro e quase a colapsar de formiga branca", "um caos interno”, constata.

Para o presidente da CMF urge reformular todo o sistema de funcionamento público: valorização das carreiras; erradicar o “inferno” da burocracia; necessidade de uma justiça e de uma fiscalidade que sejam céleres, eficientes e estáveis e capacidade de formular pactos governativos em áreas fundamentais para o presente e o futuro do país.

Pedro Calado apontou ainda a economia da longevidade como uma das principais preocupações, tendo em conta os dados da região que indicam um decréscimo de 6% da população, entre 2021 e 2022.

Como forma de combater o envelhecimento da população e a baixa natalidade, o presidente da autarquia do Funchal reafirma a aposta na criação de incentivos, criação de oportunidades, mais investimento em investigação e tecnologias, que permita gerar riqueza e emprego para os mais jovens.

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