Henrique Correia
Calado diz que Governo PS subverte princípios do CINM e faz frete à esquerda
"As empresas instaladas ou que se venham a instalar na Zona Franca da Madeira para beneficiarem de uma taxa reduzida de IRC de 5% terão de criar empregos a trabalhadores que residam na região".

O vice presidente do Governo Regional reagiu hoje às normas impostas pela República para a prorrogação, por um ano, do regime de incentivos à Zona Franca da Madeira, considerando que Lisboa subverte todos os princípios que estiveram subjacentes à criação da ZFM.
Segundo revela o dinheiro vivo, a proposta aponta que "as empresas instaladas ou que se venham a instalar na Zona Franca da Madeira para beneficiarem de uma taxa reduzida de IRC de 5% terão de criar empregos a trabalhadores que residam na região".
De acordo com a mesma publicação "a proposta do Governo define ainda que "na contabilização do número de postos de trabalho são excluídos os trabalhadores cedidos por empresas de trabalho temporário, sendo os trabalhadores a tempo parcial ou intermitente considerados proporcionalmente ao praticado a tempo inteiro numa situação comparável".
Pedro Calado diz que a Região nem foi ouvida na proposta, no sentido de esclarecer algumas situações, diz que o Governo socialista faz um frete do tamanho do mundo à esquerda. Dá exemplo de uma multinacional, que trabalha para todo o mundo, e não para um mercado de 250 mil habitantes, mas que à luz do que está nesta lei, só terá benefícios fiscais nos negócios gerados cá. Isto não faz qualquer sentido".
O vice presidente afirma que esta lei põe em causa a continuidade do Centro Internacional de Negócios e pede uma revisão urgente da redação do documento. Da