"A última coisa que faria eram caminhos paralelos. Não há caminhos paralelos no nosso partido".
O candidato da coligação PSD/CDS à Câmara do Funchal, o social democrata Pedro Calado, hoje vice presidente do Governo, foi ao Conselho Regional "laranja" falar de convicções, de objetivos e de certezas quanto ao que está subjacente a esta aposta. Vai para cumprir, se for eleito? Será um presidente da CMF a prazo? À primeira, respondeu sim, à segunda não.
Pedro Calado garante "não há aqui candidatos, onde me incluo, que sejam candidatos a prazo. Estou a dizer isto porque, logo que o meu nome veio para a rua, começaram alguns “iluminados” (a dizer) o Pedro Calado vai ali à Câmara (Municipal) do Funchal, está lá dois meses e volta para o governo. Não meus amigos. Isto que fique já muito assente: não vou fazer nenhuma perninha à Câmara, para ganhar as eleições e voltar para o governo".
Para o candidato que já teve experiência autárquica quando foi vereador na equipa de Miguel Albuquerque, então com o pelouro das Finanças, "o compromisso é autárquico, é por quatro anos e é esse o compromisso que vou assumir até ao final. Não saio do governo para me libertar da governação. Não saio do governo porque quero fazer um trajeto paralelo ao trajeto do Sr. Presidente. Enganam-se, meus amigos! Quem me conhece, há muitos anos, sabe perfeitamente que a última coisa que faria eram caminhos paralelos. Não há caminhos paralelos no nosso partido. Desde 2005 que estou ao lado do presidente do governo e hei-de estar, neste partido, até ao final, sempre ao lado do presidente do partido"
Perante a plateia social democrata, Calado lançou um apelo estratégico à unidade à volta do partido e do projeto autárquico:
"Vamos assistir a uma campanha muito baixa, uma campanha negra, tentando denegrir os nossos autarcas, tentando denegrir todos os que aceitaram fazer esta luta. Não desanimem. Saibam sempre os valores das nossas equipas, das nossas pessoas".
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