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  • Foto do escritorHenrique Correia

Calado se ganhar as eleições tem Miguel Gouveia na "reserva"



Uma derrota social democrata deixa Pedro Calado muito fragilizado, tal como a liderança de Miguel Albuquerque. Por isso, Calado está a colocar as "fichas" todas.




Não é qualquer negociação, estamos perante contactos internos, no PSD Madeira, que procuram definir todos os cenários possíveis no confronto autárquico para o Funchal, onde há uma aposta muito forte do candidato da coligação, Pedro Calado, sendo que para isso tem mobilizado a máquina apoiante, deitando "mão" ao que pode para "atacar" em todas as frentes. A escolha de Pedro Calado, vice presidente do Governo, representa o valor que Albuquerque dá à vitória no Funchal. É prioritário para o PSD, uma derrota social democrata deixa Pedro Calado muito fragilizada, tal como a liderança de Miguel Albuquerque. Por isso, Calado está a colocar as "fichas" todas. Compreende-se por aquilo que está em jogo.

Acontece que, internamente, no PSD-M, Miguel Gouveia é visto como um adversário a respeitar, não é analisado como candidato socialista, mas independente e, portanto, a merecer uma apreciação diferente. Ao ponto de estar em cima da mesa de Calado uma possibilidade de "reserva" para Miguel Gouveia caso o "Funchal Sempre à Frente" ganhe as eleições para o Funchal, como Calado acredita que vai acontecer.

Segundo foi possível apurar, esta possibilidade terá sido colocada entre Calado e uma figura de topo na estrutura partidária do PSD-M, estando no âmbito das avaliações que a candidatura de Calado tem feito relativamente ao futuro, não significando que uma eventual situação nesse sentido seja encontrada na Câmara, até porque num caso de derrota Miguel Gouveia poderá regressar à sua atividade prifissional, uma vez que é quadro da EEM.

Esta troca de impressões no "recato" laranja madeirense, esbarra naturalmente com o outro lado, o da Confiança, onde a convicção de vitória não é menos forte acreditando que os funchalenses vão reconhecer o trabalho de Miguel Gouveia, que se submete a eleições pela primeira vez para a Autarquia que dirige em consequência da saída de Paulo Cafôfo.

Miguel Gouveia é um presidente do povo e para o povo, uma característica que constitui valor acrescentado face à chegada de um adversário forte, mas ainda em fase ambiental nesta incursão por becos e veredas nunca antes passados.


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