"Só com a evolução do fogo para a Cordilheira Central é que podíamos recorrer aos aviões".
"Assisti com satisfação à descarga de água dos dois aviões “Canadair” no Pico do Gato, área crítica para controlar o fogo que lavra ainda, agora na Cordilheira Central da Madeira. A partir do Pico do Areeiro pude constatar o sucesso da descarga de cerca de 12 mil litros de água (12 toneladas) pelas duas aeronaves". Foi assim que o presidente do Governo reagiu, no Facebook, à operação, pela primeira vez na Madeira, dos aviões Canadair, que chegaram hoje de Málaga.
Miguel Albuquerque diz que saiu do Pico do Areeiro "confiante de que, se as operações decorrerem com normalidade e com o mesmo sucesso destas primeiras descargas, será possível controlar a situação até final de amanhã".
O presidente explica que "só agora é que podíamos pedir a intervenção destes aviões, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil. Porque só com a evolução do fogo para a Cordilheira Central é que podíamos recorrer aos aviões, porque uma descarga de água de seis toneladas de água em cima de zonas urbanas ou agricultadas provocaria vítimas mortais, destruiria casas e infraestruturas e danificaria os terrenos agrícolas".
Albuquerque reforça que "a nossa Proteção Civil é composta por pessoas muito habilitadas e sabemos o que estamos a fazer. A primeira coisa, num incêndio, que há a fazer é colocar as forças em posição estratégica no sentido de evitar que o fogo cause danos a pessoas e afete áreas urbanas e infraestruturas críticas. É isto que tem de ser feito em todos os incêndios e foi aqui feito".
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