Foi assim que reagiu Duarte Caldeira Ferreira, da ala de Paulo Cafôfo, ao Movimento "Autonomia 24" que se reuniu para refletir e com Miguel Gouveia a dizer: "Discutem-se ideias e não pessoas. Sem medo das conclusões. É impossível aprisionar o pensamento".
Autonomia 24. Assim se chama o movimento que pretende exercer a sua "liberdade de pensar". Pensar muito sobre Política. Pensar. ..pensando no fututo do PS Madeira. Dois nomes estão no topo dessa reflexão, um deles Miguel Gouveia, que esteve com Paulo Cafôfo na gestão autárquica do Funchal, outro é Carlos Pereira, antigo líder e atual deputado na República eleito por Lisboa por não fazer parte dos candidatos do PS-M, que se assume como a voz mais crítica da atual liderança socialista madeirense, acusada de dividir em vez de unir, de se isolar em vez de mobilizar.
O Movimento reuniu-se sábado e o objetivo, como escreveu Miguel Gouveia, foi lançar
"a semente da reflexão num espaço em que todas as opinião contam e onde se convive bem com a divergência de opinião. Quando assim é, debate-se em liberdade. Discutem-se ideias e não pessoas. Sem medo das conclusões. É impossível aprisionar o pensamento".
E do lado de Cafôfo veio a reação de um dos mais próximos, Duarte Caldeira Ferreira, antigo presidente da Junta de São Martinho e assessor de Cafôfo quando este foi secretário de Estado das Comunidades. No Facebook, o filho do histórico socialista Duarte Caldeira escreveu que "afinal, o debate que promoveram, apenas serviu para criticar o PS-M". E prossegue: "Sabem o que é curioso, o líder desse movimento, Carlos Pereira, que reclama falta de diálogo, só aparece nas reuniões do partido quando é para votar uma lista em que ele seja cabeça de lista e apenas faz campanha eleitoral quando ele é candidato.
Esse senhor, ao contrário da maioria dos militantes, nunca está disponível para contribuir para o partido, se não for para seu proveito próprio".
Relativamente ao movimento Autonomia 24, Miguel Gouveia fez uma publicação onde referiu que o "evento mostrou que a autonomia e a governança são temas centrais para o desenvolvimento sustentável e para a prosperidade da Madeira. As ideias e propostas discutidas aqui hoje reforçam a necessidade de repensarmos estratégias e de agirmos com determinação e responsabilidade para o bem da nossa região".
Para o socialista e vereador da oposição na Câmara do Funchal, "é crucial destacar a importância do envolvimento da sociedade civil no desenho de soluções, sendo a participação cívica activa fundamental para garantir que as políticas e decisões refletem verdadeiramente as necessidades e aspirações da nossa comunidade.
Devemos também estar conscientes dos perigos que ameaçam a salvaguarda da igualdade de oportunidades, dos direitos cívicos, do investimento em educação, da prosperidade inclusiva, do aprofundar da inovação e do desenvolvimento sustentável".
Miguel Gouveia diz que "as incoerências, a utilização reiterada da mentira e o sistemático rasgar de compromissos por parte dos agentes políticos contribuem para a descredibilização da classe e para a falência das instituições democráticas.
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