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Carlos Rodrigues "fala" para dentro e para fora: votar CHEGA é recuar 50 anos

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 24 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

"E não me falem em linhas vermelhas porque isso é considerar que este aglomerado é digno de qualquer conversa minimamente inteligente e construtiva".



O ainda deputado do PSD na Assembleia Regional Carlos Rodrigues fez publicar hoje uma opinião deveras interessante que "encaixa", também, na eventualidade do PSD precisar do CHEGA para governar a Região, como revelou a única sondagem divulgada relativamente às Regionais antecipadas de domingo, publicada no Diário, com base na qual o Partido Social Democrata só teria a tal maioria clara com o CHEGA, não sendo suficientes acordos com o CDS e a IL.

Carlos Rodrigues, que sai agora da vida parlamentar, vota naturalmente no PSD-M, di-lo abertamente e nem isso seria necessário por não constituir uma dúvida, desenvolveu um escrito, na sua página do Facebook, que funciona em dois sentidos: para fora, desmistifica a ideia do PS de que votar no CHEGA é votar PSD, mas para dentro faz recordar princípios e valores da social democracia, que não são compatíveis com acordos desta natureza com um partido como o CHEGA. Ou seja, o PSD/PPD sem tentações de poder a qualquer preço: "Dia 27 muitas coisas poderão acontecer, será outro dia, mas uma coisa é certa, o PSD não é instrumento de ânsias pessoais, o PSD não é alibi, o PSD não é trincheira, o PSD será sempre maior que qualquer individualidade. Aconteça o que acontecer, dia 27, continuará a existir este partido e ninguém tem o direito de destruir o seu legado, nem mesmo os seus fundadores, os seus líderes, os seus ex-líderes, os que já foram importantes, ninguém".

Carlos Rodrigues escreve que "no domingo, votar Chega não é votar PSD, que fique bem claro. Votar Chega é recuar 50 anos. Votar Chega é escolher o retrocesso civilizacional. Votar Chega é dar um golpe de misericórdia na Autonomia, é entregar-se à Lisboa capital do Império, é voltar a ser escravo submisso, é esticar a mão e viver de esmolas, é baixar a cabeça e tudo aceitar, é querer ser um triste sem brio e sem glória.

E não me falem em linhas vermelhas porque isso é considerar que este aglomerado é digno de qualquer conversa minimamente inteligente e construtiva. Poderão querer acordar alguma coisa com esta gente, isso é uma decisão de quem manda e só esses têm a capacidade de decisão e estou certo que saberão assumir as suas responsabilidades".

E fica um recado para futuras, mas também passadas coligações:

"Domingo votarei PSD e só PSD, finalmente, sem muletas traiçoeiras, sem interesseiros que jamais chegariam ao poder sem a nossa mão".




 
 
 

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