"A Gesba não é mais do que um instrumento parasita do governo regional, onde este se escuda e aproveita de uma receita europeia destinada ao produtor de Banana da Madeira.

Um comunicado da Associação Cartilha da Madeira é arrasador para a empresa que gere a banana na Madeira, a Gesba, e o seu líder José Dias. Em causa a entrevista deste ao programa da RTP Madeira Interesse Público, cuja temática era a análise da produção da Banana da Madeira, onde segundo refere a associação "ficou patente e extensivamente evidente a postura insultuosa e alvitrante do gestor da empresa GESBA, empresa essa, monopolista da comercialização da Banana da Madeira", criticando a revelação de "dados pessoais e confidenciais de um bananicultor presente no debate e de modelarem todos os seus outros argumentos como indignos insultos pessoais".
Aquela estrutura associativa sublinha que
"a Gesba não é mais do que um instrumento parasita do governo regional, onde este se escuda e aproveita de uma receita europeia destinada ao produtor de Banana da Madeira. Tal facto é inconcebível. Tal facto será denunciado às instâncias comunitárias.
Tal facto será comunicado a OLAF órgão policial competente para análise e investigação de desvios e maus usos dos subsídios e apoios comunitários".
Acrescenta o comunicado que "a Gesba e a secretaria da agricultura, “capitaneada” pelo sr. político Humberto Vasconcelos ainda vive e fundamenta os seus argumentos na realidade de 2007. Tudo não passa da mesma e eterna lengalenga das cooperativas e dos problemas de há 15 anos. Estamos em 2022, o mercado é diferente, os produtores são outros e os mercados são globais.
O Baninicultor Madeirense não vê os seus rendimentos atualizados desde 2005, no entanto a Comunidade Europeia aumentou o apoio financeiro, desde então, em 750%
Existem condições de mercado, capacidade de produção e de comercialização para que seja “liberalizado” o comércio da Banana da Madeira, sem o Baninicultor perder o apoio da Comunidade Europeia."
Para a Associação "os Bananicultores são donos do seu produto e dele devem dispor livremente sem sofrer penalizações.
A Comunidade Europeia não disponibiliza apoios para o governo regional obrigar o produtor a entregar a banana ao monopólio da GESBA sob a ameaça de perder o apoio comunitário.
Esses “dinheiros” disponibilizados pela Comunidade Europeia correspondem a cada kilo de banana produzida e não por cada kilo de banana entregue à monopolista GESBA da Banana. É imperativo corrigir as políticas governativas regionais, por meios da atualização da legislação que diretamente se relaciona com este sector".
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